The Weeknd doa R$ 5,7 milhões para alimentar desabrigados na Etiópia

The Weeknd surpreendeu ao anunciar que fará uma doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões em cotação atual) para ajudar nos esforços de socorro na Etiópia, que atravessa um conflito armado entre o governo e populares da região de Tigray.

Estima-se que a guerra na região tenha resultado em milhares de mortos, além de um milhão de pessoas desalojadas de suas casas.

“Meu coração se parte pelo meu povo da Etiópia, pois civis inocentes, desde crianças pequenas até idosos, estão sendo assassinados sem sentido e vilas inteiras estão sendo deslocadas por medo e destruição”, escreveu o artista em seu Instagram neste domingo de Páscoa (04/04).

The Weeknd, nascido Abel Tesfaye, é natural de Toronto, Canadá, mas é filho de dois imigrantes etíopes.

“Estarei doando US $ 1 milhão para fornecer 2 milhões de refeições por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas e encorajarei aqueles que puderem a contribuir também”, prosseguiu o cantor, adicionando um link para que seus fãs também possam contribuir com os esforços humanitários.

Em seu site, o Programa Mundial de Alimentos da ONU, citado por The Weeknd, afirma que "a eclosão do conflito em Tigray em novembro passado coincidiu com o período de pico da colheita, levando à perda de empregos e renda, perturbação dos mercados, aumento dos preços dos alimentos e acesso limitado a dinheiro e combustível”.

A intenção da ONU é dar apoio a 1,4 milhão de pessoas que estão em situação de vulnerabilidade por causa do conflito.

O artista já fez doações milionárias antes: em junho do ano passado, ele entregou US$ 1 milhão em doações para ajudar no combate aos efeitos da covid-19: metade do valor foi para o MusiCares (entidade que cuida de músicos) e a outra para um hospital em Ontário, Canadá, de acordo com a "Rolling Stone" americana.

Dois meses depois, ele fez outra doação, de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,7 milhões de reais) para um fundo de ajuda humanitária aos afetados pela enorme explosão em Beirute, no Líbano, que ocorreu no começo de 2020.