Silvia Pfeifer interpretou Léia, mulher de Bruno Mezenga (Antonio Fagundes) na novela
Redação Publicado em 04/11/2022, às 09h59
Silvia Pfeifer teve um de seus principais trabalhos em "O Rei do Gado", novela de 1996 que voltará para a tela da Globo a partir da semana que vem no "Vale a Pena Ver de Novo". 26 anos após a exibição original, a atriz relembrou detalhes dos bastidores e se disse feliz com a reestreia da trama de Benedito Ruy Barbosa na TV.
“Eu fiquei superfeliz ao saber que ‘O Rei do Gado’ vai passar porque foi uma das novelas que eu mais gostei de fazer e que me trouxe reconhecimento, as pessoas me viram com visual diferente, a história é incrível, fazem referência à personagem sempre. ‘O Rei do Gado’, ‘Meu Bem, Meu Mal’ e ‘Torre de Babel’ são os trabalhos mais reconhecidos que fiz. Estou curiosa em rever depois de tanto tempo, eu vejo cenas soltas nas redes sociais, mas não a novela toda”, garantiu a atriz em entrevista enviada à imprensa pela própria emissora.
Em seguida, Silvia Pfeifer explicou como se dá a abordagem do público: “A Léia sem dúvida é uma das personagens que as pessoas mais falam, às vezes se referem pelo visual, às vezes pela sensualidade, pela violência doméstica que ela sofria. Ela também tinha questões com o filho, muitos problemas, mas tinha um colorido próprio que as pessoas não esquecem”.
Na sequência, Silvia Pfeifer contou como foi a construção para a personagem: “Eu construí o personagem, visualmente, junto com o diretor Luiz Fernando Carvalho. Ele já me deu a ideia pronta e eu achei genial, adorei, e faz toda a diferença para o ator também se ver de uma maneira diferente, o figurino também ajuda muito na composição. Eu tive um apoio de uma preparadora de ator e de uma fonoaudióloga, a Marcia Tanure, que me ajudou muito a encontrar o caminho, ela foi fundamental para mim. O Luiz Fernando foi o diretor que em número de cenas foi o que mais me dirigiu, e isso foi muito importante para mim”.
A atriz foi só elogios ao elenco de ‘O Rei do Gado’, em especial a Oscar Magrini, com quem dividiu boa parte de suas cenas. “O Oscar Magrini foi muito importante para mim como parceiro, a gente conversava muito sobre como íamos fazer determinada cena. Ele foi um super colega, tanto que o personagem dele ia morrer no capítulo 30 e ficou até o 135, e, não apenas pela nossa parceria que funcionou, mas pelo trabalho dele. O Antonio Fagundes foi maravilhoso, o Fabio Assunção, que já tinha sido meu filho em ‘Meu Bem, Meu Mal’, também, a Lavínia Vlasak é uma querida, a gente se entendeu superbem. Foi realmente um privilégio ter a oportunidade de contracenar com atores em uma história incrível e ter encontrado tanto prazer, tanta felicidade”.
Silvia também frisou que a novela foi um ponto importante em sua trajetória: “Foi um momento muito importante na minha carreira, foi um trabalho reconhecido, bom de fazer, a novela toda foi um sucesso. Eu me senti afortunada em participar de um trabalho como esse, de poder ter crescido na parceria com os atores, na sabedoria deles, no conhecimento que eles puderam me passar, os experientes ou não. Eu aprendi muito com o Fabio Assunção, com a Lavínia. Foi muito marcante, um trabalho lindo, tão prazeroso, tão gratificante para a alma e gratificante no reconhecimento dele, no resultado e também pelo público”.
Por fim, Silvia Pfeifer disse que acha complicado rever trabalhos antigos. “Para mim é difícil, não é todo trabalho que eu gosto de rever, tem cenas que eu acho muito ruins, fico muito autocrítica, mas tem outras que eu revejo e digo “Até que eu não fiz tão mal, não lembrava que essa cena tinha sido boa”. No caso de ‘O Rei do Gado’ saber que foi uma novela tão reconhecida e que as pessoas curtiram tanto está me dando uma alegria, uma vontade realmente de rever”, afirmou.
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