Atriz contou que teve depressão e ficou sem andar
Redação Publicado em 28/10/2024, às 05h10
A atriz Priscila Fantin, de 41 anos, no ar atualmente na reprise da novela Alma Gêmea (2005), ficou profundamente emocionada (veja abaixo) ao lembrar da crise de pânico que a fez ficar afastada das novelas, quando ela estava no auge da fama.
“Eu não tinha mais vida, mais motivo. Eu não entendia para quê que eu estava viva. Eu acordava e falava: ‘o que eu faço?’. Isso foi sempre entre uma personagem e outra, que eram períodos muito curtos, eu ficava sem saber o que fazer porque não tinha um roteiro para seguir. Quando tive num maior período entre uma personagem e outra, eu fiquei realmente estagnada, dizendo: ‘como é que liga a vida sem roteiro, sem personagens, sem ninguém falando como tinha que ser? Foi aí que tive a minha primeira crise de pânico. Fiquei com o corpo inteiro formigando. Não conseguia respirar”, revelou ela à psicóloga Pâmela Magalhães, do canal Parece Terapia.
Na época em que teve sua primeira crise, Priscila teve que “desacelerar” e ainda lidar com um relacionamento abusivo. Ela ainda enfrentou um problema no ciático que a fez ficar sem andar por um tempo.
“Após descobrir a depressão e tratar a depressão, eu fui vivendo, e num entorno mais nocivo ainda, de um relacionamento abusivo, e aí eu cheguei num limite, em vários limites. Quando consegui me desvincilhar desse relacionamento, foi bem difícil, eu levei cinco anos para isso, eu tive uma crise no ciático. Eu sentia uma dor no coração insuportável e fiquei sem andar, e minha perna esquerda parou, e nada funcionava, remédio, hospital, nada. Ali, eu meio que entendi que não tinha mais o que fazer”, revelou.
A atriz contou que se curou logo após conhecer o marido, Bruno Loves, com quem vive desde 2018:
“É meio estranho (risos). Mas em me curei no dia que conheci o Bruno e na hora que a gente se beijou. Eu já tinha decidido ficar sozinha, queria me isolar. Aí uns amigos iam fotografar com o Bruno lá em casa. Ali, no primeiro olhar, ele enxergou em mim a pessoa que eu não conhecia. Ele me viu. E na hora que a gente deu um beijo, a minha dor passou. E assim, com esse suporte, ele foi essa força”, finalizou.
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