Casal foi alvo de ataques homofóbicos e desabafou nas redes sociais
Redação Publicado em 04/01/2023, às 11h50 - Atualizado às 11h55
A ex-repórter do Mais VocêNádia Bochi usou o Instagram para rebater os inúmeros ataques homofóbicos que ela recebeu depois que a esposa, a influenciadora Silvia Henz, compartilhou uma foto no Instagram na qual as duas aparecem se beijando.
Na rede social, ela replicou os registros, lamentou o fato de as pessoas condenarem as “fotos de amor” e disse que elas “ficaram triste” com tal comportamento:
“Essas fotos de amor geraram homofobia. Desde que a minha esposa @silviahenz postou dois dias atrás recebemos mensagens homofóbicas e cancelamento de milhares de seguidores. Ficamos tristes, pensando em como um gesto de carinho pode gerar tamanha aversão. Não encontramos muitas respostas. O que você faria se fosse com você?”, começou ela.
Nádia acrescentou: “Decidi repostar e partilhar o que aconteceu com vocês. Sonho que nesse ano ainda haja espaço para que o amor seja apenas amor”, continuou.
Em seguida, Nádia agradeceu o apoio que recebeu na plataforma depois de tantos ataques:
“Obrigada pelo carinho recebido por todos que nos mandaram mensagens de apoio e partilharam esse ataque. Que possamos nos unir, pois o silêncio só beneficia os agressores. Se você sofre, ou já sofreu homofobia, denuncie! E se você conhece alguém que sofreu, apóie, abrace! Acreditamos na paz e vamos seguir firmes exercendo o direito de amar com liberdade!”, completou a repórter.
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Antes de Nádia se manifestar sobre o assunto, Silvia Henz usou o Instagram para denunciar os ataques homofóbicos sofridos por ela e a esposa e aproveitou para desabafar:
“Sempre que posto foto com a minha esposa, eu sou ‘punida’ por isso em forma de perda de seguidores, mas dessa vez foi diferente. Eu achei que a minha orientação sexual estivesse clara, já que a Nádia sempre aparece nos meus stories, e postei uma foto no primeiro dia do ano. Não achei que fosse ter uma debandada tão grande”, começou ela.
A influenciadora explicou que tenta não se importar com o preconceito, mas que não consegue:
“Demorei muito para chegar onde eu cheguei e parece que toda vez que eu bato um número grande de seguidores, eu sou cancelada por causa da minha orientação sexual. Será que 130.000 seguidores é o máximo que uma lésbica pode chegar?”, desabafou.
“Me senti usada… Imagina se você fosse punida a cada vez que posta uma imagem com sua família nas redes sociais”, completou.
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