Ex-atriz pornô agradeceu apoio dos fãs e contou que ação é importante para proteger outras mulheres
Redação Publicado em 29/06/2020, às 09h20 - Atualizado às 13h15
Mia Khalifa usou seu Instagram, ainda na madrugada desta segunda-feira (29/06), para agradecer o apoio que vem recebendo no abaixo assinado criado por uma fã no Change.org – que pede que seus filmes adultos sejam retirados do ar.
Em sua página no Instagram, a influenciadora e ex-atriz pornô festejou o fato de a petição bater 1 milhão de assinaturas, e ressaltou que a ação é extremamente importante para “proteger outras mulheres” que seguem [ou pensam em seguir] carreria na pornografia.
“‘Os homens que estão lutando contra mim são os mesmos que clicam nos meus vídeos’. Mas que se dane, porque hoje à noite mais de 1 milhão de pessoas assinaram a petição para recuperar meu nome de domínio da B*ngBros e impedir a republicação constante [de seus vídeos antigos]”, começou ela.
“Obrigado a vocês... Eu sei que isso é uma luta enorme, do tamanho de uma montanha, mas precisamos mudar [o comportamento] para futuras garotas, e essa luta precisa começar em algum lugar”, completou.
A petição segue no ar com a meta de conseguir 1,5 milhão de assinaturas. Até às 13h, a página já marcava 1,2 milhão de assinaturas.
O abaixo assinado chama a atenção para o fato de Mia já ter tentado por várias vezes comprar o conteúdo de volta por um preço “que não causa sua ruína” para que seus vídeos não sejam mais exibidos.
“Mia e sua equipe fizeram inúmeras ofertas para os proprietários do conteúdo, e não obteve respostas. Essas grandes empresas do entretenimento adulto não estão dando chance para Mia retirar esse conteúdo do ar porque têm vantagem financeira”, diz um trecho do documento.
“Queremos que os vídeos de Mia sejam removidos e que ela possa resolver tudo na Justiça sem ficar em ruína financeira. Ela deixou bem claro que se arrependeu do período em que trabalhou com atriz porno”, reitera a petição.
A carreria de Mia Khalifa no pornô começou em 2014 e durou apenas três meses. Ela tinha 21 anos na época. Nesse período, fez 11 vídeos e recebeu US$ 12 mil. O conteúdo é um dos mais acessado até hoje e já rendeu milhões de dólares.
A petição também chama a atenção para o vídeo no qual Mia aparece usando armas e um hijab – que rendeu ameaças de morte por parte do Estado Islâmico e causou tramas emocionais que ela trata até hoje.