Atriz falou sobre a dificuldade durante o processo de uma separação e se ainda acredita no amor
Redação Publicado em 30/04/2021, às 09h05
A atriz Maria Ribeiro comentou sobre sua amizade com os ex, em conversa com o O Globo, e falou sobre a dificuldade de um processo de separação e se ainda acreditava no amor.
Quando questionada por que acha que consegue se dar bem com o ex, ela diz: "Domingos Oliveira dizia que quem se amou tem que ficar amigo, se não o mundo fica cruel demais. Penso que, se eu não ficar, ele vai puxar meu pé. Acho que é porque, nesse se dar bem, eu incluo não se dar bem também. A gente briga, tem treta, fica sem se falar, discute, desliga o telefone. Não acho que isso seja grandes coisas, pelo contrário, é família. Casei com dois caras que amei muito. Fico com saudade, quero saber o que estão pensando da vida."
"E não tenho medo de treta. A vida é estar o tempo todo consertando. Já parto do princípio que é isso, porque se achar que a briga é exceção, a gente fica com medo dela. Brinco no Instagram dizendo "chupa novos baianos", mas a gente tem milhões de estresses". Maria diz que o que acha mais difícil durante o processo de separação é ter que contar para os filhos sem chorar:
"Separar é horrível, das piores coisas que existem. Sofro pra cacete, não importa se já não gostava mais. Tenho lua em Capricórnio, familinha. Demoro uns dois anos para falar com a pessoa sem segurar o choro". A atriz também garante que acredita no amor, mas que quando fez filme não acreditava:
"Na separação, comecei a ter o prazer dos amigos. Eu, que tinha passado a vida inteira casada, namorei pra caramba. Mas não queria mais colocar 80% da minha capacidade de dividir a vida com uma pessoa. Acredito nesses apaixonamentos. Acho que namorei o Domingos, o Gil. Agora, eu tô apaixonada pela Heloisa Buarque de Holanda, lendo tudo dela."
"Estou sempre apaixonada, mas parei de achar que isso tem que ser a coisa romântica de uma pessoa. Sempre achei que tinha que ser "a" mulher de todos os caras com que me envolvo. Não, eu quero mudar! Quero chegar para os meus filhos e falar: "Olha, você cresce e aí tem mais ou menos umas cinco pessoas muito importantes amorosamente". Vamos mudar essa narrativa". Questionada sobre qual é o lugar do sexo em sua vida, ela afirma achar importante, mas que não é a coisa mais importante do mundo:
"Se estou casada e numa fase sem tesão, não fico em crise. Acho esquisito essa coisa de se está transando o casal está bem. Às vezes, não tem nada a ver. Tenho amigas que transaram até o último dia antes de separar, e o casamento estava horrível. O meu tesão passa muito mais pelo tesão que estou por mim", completou.
No último mês, Maria falou sobre feminismo ao lado da escritora Heloisa Buarque de Hollanda, 80, e revelou que demorou para se descobrir feminista, assim como Heloisa: "Eu tive uma educação supermachista. Meu pai dizia que eu era inteligente como um homem", disse a atriz.
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