Cantora falou sobre seus 10 anos de carreira no Fantástico
Redação Publicado em 02/01/2023, às 09h53
Uma das atrações do Fantástico deste domingo (1º de janeiro), Ludmilla conversou com a jornalista Poliana Abritta sobre os seus 10 anos de carreira e falou abertamente dos ataques racistas que sofreu, da participação da mulher, Brunna Gonçalves, no Big Brother Brasil, e o sucesso do projeto Numanice.
Durante o bate-papo, a cantora explicou que conseguiu “aprender muita coisa e ensinar muita gente” sobre a questão do racismo:
“Foram momentos difíceis, mas eu passei por cima lutando e aprendendo e ensinando também, porque eu tenho uma plataforma de comunicação muito grande com minhas redes sociais, então eu consegui ensinar muita coisa para muita gente passando pela situação”, explicou.
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— heloá. lê o fix (@voltabruwlly) January 2, 2023
Ao falar sobre a participação da mulher, Brunna Gonçalves, no BBB 22, ela contou que o reality da TV Globo foi importante para o desenvolvimento da influenciadora.
“O Big Brother Brasil foi uma ferramenta muito importante na vida da Bru, foi uma virada de chave. Algumas pessoas a conheciam por ser minha esposa e tudo mais. Mas depois do Big Brother as pessoas conseguiram conhecer a Brunna, que é uma mulher incrível, maravilhosa, batalhadora”, explicou.
A cantora ressaltou que o relacionamento das duas passou a servir de exemplo para ajudar as famílias a aceitarem seus filhos.
“No início foi tudo assustador pra gente porque era tudo muito novo. Muitas famílias que eram brigadas com seus filhos, com suas filhas, depois de ver como a minha família lidava com a situação, como eu e Brunna nos amávamos, nos ajudávamos, como a gente fazia bem uma pra outra... isso começou a refletir na história de outras famílias, usavam a gente como exemplo. A gente recebia muitas histórias e a gente começou a querer mostrar mais ainda da nossa vida porque estava ajudando outras pessoas. É bem legal”, disse ela.
No programa, Ludmilla também falou do sucesso do projeto Numanice e do gosto por pagode:
“Eu comecei muito nova, eu comecei com 16 anos e eu tive que aprender tudo, meio que na marra. Não tive ninguém para me ensinar. Então, nesses dez anos eu vim aprendendo muita coisa. Nos próximos dez anos, eu sonho com muita coisa grande”, contou.
A artista acrescentou: “Quero estar cantando. Eu quero estar com a minha família, eu quero estar vivendo do que eu gosto de fazer, sabe? Feliz da vida, levando música para as pessoas, levando inspiração. Eu acho que muita gente não sabe disso, mas eu comecei cantando pagode e depois eu migrei para o funk, mas eu nunca deixei de escutar pagode, de curtir pagode, consumir pagode”, completou.
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