Socialite falou sobre assalto de 2016
Redação Publicado em 18/07/2024, às 05h39
A socialite Kim Kardashian, de 43 anos, contou que se tornou um “robô sem emoção” após o assalto milionário que sofreu em 2016. Ela falou sobre o assunto no episódio mais recente de The Kardashians.
“Minha terapeuta disse: ‘Você acha que a calma é o seu superpoder. Acho que você está tão insensível ao trauma que literalmente fica congelada na luta ou na fuga. Uma vez na vida algo aconteceu e você permaneceu calma, e isso funcionou para você. Então você sempre escolherá a calma’”, contou ela.
No assalto, Kim foi amarrada e colocada na banheira do quarto de hotel onde estava hospedada em Paris. Na ocasião, os criminosos levaram R$ 55 milhões em joias, incluindo o anel de noivado, avaliado em R$ 21,9 milhões, que ela havia ganhado de Kanye West.
Ao ouvir a irmã, Khloé Kardashian sugeriu que o assalto pode ser o trauma que desencadeou a tendência para ela manter a calma: “Você não era calma antes. Kim, você era uma lunática”, argumentou.
“Você nunca esteve calma quando era adolescente, ou aos 20 anos. Você chorou por tudo, foi malcriada, fez birras. Tudo parou depois que você foi assaltada, porque você ficou calma naquela situação e até disse: ‘Minha calma foi o que me manteve viva’. Foi quando tudo começou. Não é preciso ser um detetive para descobrir isso”, continuou Khloé.
Kim revelou que o trauma ainda atrapalha sua saúde mental:
“Imagine estar com uma arma apontada para sua cabeça, sendo amarrado, arrastado por um quarto de hotel. Lembro do cara me dizendo: ‘Fique calma e você viverá’, e eu fiz isso. Isso me serviu bem naquela época e acho que salvou minha vida, mas acho que deixei as coisas ficarem muito calmas a ponto de as pessoas poderem tirar vantagem da minha calma, ou estou apenas me transformando em um robô completo, sem emoção”, ponderou.
Kim deu mais detalhes do assalto e revelou que pensou m tentar escapar:
“Eles pediram dinheiro, e eu disse que não tinha. Eles me arrastaram para o corredor no topo da escada. Foi quando vi a arma limpa, clara como o dia. Eu estava olhando para a arma e para a escada”, lembrou.
“Pensei: ‘Tenho uma fração de segundo para tomar essa decisão rápida. Vou descer correndo as escadas e levar um tiro nas costas? Ou eles vão atirar em mim pelas costas, ou se eu conseguir e eles não, se o elevador não abrir a tempo ou as escadas estiverem trancadas... não tinha saída”, completou.
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