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Adepta do movimento 'skin positivity', Julia Konrad afirma: "Há beleza nas imperfeições"

Atriz e cantora costuma não esconder espinhas e dispensa filtros

Julia diz que o debate em torno do tema é necessário - Reprodução/Instagram
Julia diz que o debate em torno do tema é necessário - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 12/03/2021, às 10h13

A atriz e cantora Julia Konrad, 30, afirma ser adepta do 'skin positivity' e costuma não esconder as espinhas, além de dispensar filtros, e também pede para que os fotógrafos não tratem suas fotos de ensaios.

Em conversa com O GLOBO, ela fala sobre o tema, que tem como objetivo mostrar que há beleza em todos os rostos: "Quanto menos usarmos essas ferramentas, melhor para a nossa aceitação e construção da nossa autoestima. O principal desafio tem sido provar que há beleza nas imperfeições".

Julia também acredita que essas conquistas estão acontecendo: "Estamos num processo evolutivo bacana, mas ainda vejo que muitas pessoas têm certa resistência em mudar o olhar. Por isso, acho importante criar referências que sejam menos nocivas para a saúde física e mental das pessoas".

O debate em relação ao tema, para ela, é necessário, mas que há também ressalvas: "Muita gente ainda só posta imagens sem filtro ou sem maquiagem se a pele estiver absolutamente perfeita".

"E as rotinas de skincare com 1.001 passos viraram uma febre. Precisamos tomar cuidado para não virar mais uma prisão, mais uma obrigação ou mercantilização do autocuidado", finalizou. 

Interpretando Gabriela na série da Netflix, 'Cidade Invisível', ela revelou recentemente à colunista Patrícia Kogut que possui novos projetos como atriz e que tem se dedicado aos seriados. Ela ainda disse que as gravações iniciadas precisaram ser interrompidas por conta da pandemia da Covid-19, e não revelou quais seriam as séries. 

A atriz afirmou ter se surpreendido com a repercussão e o impacto da série, que causou sucesso. "Está sendo bem bacana e também bastante louco, porque a repercussão é mundial. Obviamente a gente sabe que isso vai acontecer, porque a Netflix está em muitos países. Mas não esperava que seria tanto e tão rápido. É a primeira vez que um projeto aborda o folclore brasileiro de uma forma não infantil, com drama, fantasia e thriller".

"Muita gente está se reconectando com a nossa história e buscando no Google sobre lendas que não conhecia. A minha personagem morre no início, mas aparece em vários flashbacks. Então, já tem muita gente pedindo para ela voltar, talvez como uma entidade", disse ela na ocasião.