Jesuíta Barbosa comentou sobre seu trabalho como Jove na novela das nove
Redação Publicado em 05/09/2022, às 09h17 - Atualizado às 09h27
Jesuíta Barbosa comentou, em uma nova entrevista, sobre seus sentimentos a respeito de sua participação na novela 'Pantanal', remake do clássico de 1990 produzido pela Globo, que está chegando a sua reta final -- a trama deve terminar em outubro, abrindo espaço para 'Travessia', escrita por Gloria Perez.
O ator, que dá vida a Jove na história, demonstrou orgulho de seu trabalho e comentou como a novela mudou sua visão. "O interessante da novela é que a gente tem um enredo que contempla a possibilidade de pensamento. Geralmente, (as novelas) têm um vilão, um mocinho, o bem e o mal. Pantanal discute morte, violência, instinto. Anda tudo muito invertido hoje em dia, focam na violência como algo positivo, gratuito, e na novela a gente lembra que a violência é uma outra coisa", disse ele para a 'Quem' nesta segunda (05/09).
Jesuíta Barbosa afirmou ainda que o trabalho na novela de Bruno Luperi o transformou. "Já saí uma pessoa diferente [da novela]. Fiquei muito próximo do Jove, em algum momento a gente se misturou, se transmutou, aconteceu uma simbiose", começou.
"Aprendi um sentido novo de família, porque é uma família toda atípica, tem o Zé Leôncio (Marcos Palmeira), um cara que declaradamente viveu coisas, tem uma mulher que ele não assume. Tem erros que a gente pode entender que vão ser reparados com o tempo. Eu tenho questões com a minha família que eu acho que só daqui 10, 20 anos, eu vou conseguir resolver, então tudo bem", ponderou o ator.
Em junho, Alanis Guillen falou de sua relação com o colega de elenco, Jesuíta Barbosa, com quem faz par romântico na trama. A atriz disse, em conversa com a revista Glamour, sobre o público apoiar o "relacionamento" entre os atores: "A gente acabou criando intimidade. As pessoas acabam criando narrativas."
Questionada sobre estar namorando Jesuíta, ela negou: "Não, ele é um grandessíssimo parceiro. Essa história surgiu porque nossa conexão é muito livre. A gente acabou criando intimidade. As pessoas acabam criando narrativas, mas é por isso: é um afeto, um respeito, a gente super se admira e se quer muito bem", disse.
A jovem falou, ainda, de como tem lidado com as cenas de nudez na trama e admitiu ter menos exposição, comparado ao folhetim original: "A minha relação com isso é tranquila. Estou ali pela Juma e a Juma não tem medo do corpo dela. Ela não vê essa malícia que a gente coloca. A socialização dela é com os bichos livres, a natureza. Ela sente a água bater no corpo inteiro, o sol. E eu também trago um pouco isso. Sou muito sensorial."
Guillen também explicou quais referências chegou a usar para viver o papel: "Fui atrás de entender o que era isso que todo mundo falava, com uma memória afetiva tão forte. Quando rolou o teste, e logo depois a confirmação de que eu tinha passado, assisti a algumas coisas para entender o que era isso, toda a atmosfera desse 'Pantanal' e dessa Juma que todo mundo falava".
"Eu e a Cris [Cristiana Oliveira, que interpretou Juma na versão original] tivemos um encontro lindo. A gente foi trocando algumas sensações, percepções", concluiu.