Vião Edu na trama, afirma ter ficado feliz com a repercussão do personagem
Redação Publicado em 21/06/2021, às 07h27
O ator Jeronimo Martins, intérprete do vilão Edu na trama "Salve-se Quem Puder", falou sobre dividir as carreiras de médico e ator, em entrevista ao jornal Extra, e revelou a felicidade com a repercussão do personagem.
"Vem numa crescente. Muita gente querendo saber quem é, mandando mensagens, até fã-clube estão montando. Fiquei assustado. Mas é um susto gostoso, que me deixa muito feliz! Com a pandemia, a gente não vai muito para a rua, mas quando vou a um restaurante ou padaria e abaixo a máscara, as pessoas reconhecem. Mudou muito o assédio", conta o ator.
Jeronimo, que esteve em contato com as artes cênicas desde mais novo, tem anos de experiência com o teatro. No entanto, ele também é médico, especializado em ginecologia e obstetrícia. Morando em São Paulo, ele atende pacientes na capital: "São duas paixões. É muito difícil escolher entre uma coisa e outra. Por Medicina eu sou apaixonado e ser ator é uma dependência. Mas reconheço ser um privilégio poder exercer profissões tão diferentes". Jeronimo afirma que foca mais em uma área ou outra, dependendo do momento.
"Dependendo da época do ano, fico mais com uma do que outra. No início da novela - cujas gravações iniciaram ainda em 2019 -, ia para o Rio e voltava, mas segui atendendo. Quando retornaram as gravações, após a pausa da pandemia, ficamos isolados em um hotel no Rio, porque não podia ficar indo e vindo. Aí atendi menos nessa época". Fazendo testes, ele também já voltou a realizar atendimentos aos pacientes no consultório. Solteiro, ele diz viver o melhor momento de sua vida: "Recebo tantas mensagens de carinho, estão me fazendo muito feliz. Estou com zero preocupações com outras coisas (como namoro, relacionamento, etc."
"Me sinto preenchido. Apesar de tudo que a gente está passando, com pandemia, esse é o melhor momento da minha vida". O ator revela que seu sonho profissional é poder se estabelecer como ator, viver a profissão e ainda exercer a medicina de maneira essencial, ajudando as pessoas: "Sonho de consumo, me faria feliz", completou.
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