Atriz contou que não gosta quando se referem a ela como “irmã de Luma”
Redação Publicado em 21/07/2020, às 06h56
Com novelas como Roque Santeiro (1985), Que Rei Sou Eu? (1989) e Meu Bem Meu Mal (1990) no currículo, Isis de Oliveira, atualmente com 69 anos, que quer voltar a trabalhar na telinha.
Durante uma live promovida pelo influenciador Marcos Michalak, do perfil Noveleiros Real, a musa dos anos 80 explicou que não está afasatada das novelas por vontade própria, e que quer mesmo é exercer a profissão.
“O que o ator mais quer é estar trabalhando. A gente luta para estar trabalhando. Eu já estou há um tempo afastada. As pessoas acham que é uma opção minha, e não é. Muito pelo contrário, eu quero trabalhar”, disse ela, que já está longe dos folhetins há 30 anos.
Durante a transmissão, a atriz revelou também que fica incomodada quando se referem a ela como “a irmã de Luma de Oliveira”.
“É horrível quando aparece assim: ‘por onde anda Isis de Oliveira’. Pior que isso é se referirem a mim como ‘a irmã de Luma’. Não! Eu sou uma atriz. Ela é a minha irmã. Luma é rainha de bateria, eu tenho uma carreira como atriz de muitos personagens e uma carreira sólida como modelo”, reclamou.
No bate-papo, Isis contou que já pensou em tentar carreira fora do Brasil.
“Tenho muitos fãs em Portugal, e eles sempre perguntam ‘por quê você não vem para cá?’, eu digo ‘vou, só mandar o convite. Manda que eu vou’. A gente vai aonde tem trabalho”, revelou.
Em outro ponto da conversa, Isis revelou que teve um desentendimento com o autor Manuel Carlos no início da década de 80. Acontece que ela foi escolhida por Roberto Talma (diretor) e por Boni para fazer a novela Sol de Verão (1982), e o autor queria Bruna Lombardi ou Maitê Proença para o papel.
“Foi um terror, porque eu já estava gravando, e o Manoel Carlos parou de escrever pra mim. Nas poucas aparições que eu tinha, o povo começou a ligar para o serviço de atendimento ao telespectador. Eu era a personagem que mais recebia telefonas, do público quereno saber que collant eu estava usando, batom... Me falaram que eu era a que mais recebia ligações da central de atendimento. Pressão, pressão, pressão, pronto: a personagem cresceu”, lembrou.