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Gretchen fala das agressões que sofreu do ex-marido: "Eu apanhava, ele pedia desculpas"

Cantora abriu o jogo sobre violência doméstica sofrida no passado

Gretchen falou sobre a violência doméstica que sofria em relacionamento anterior - Foto: Reprodução/ Chupim/ Metropolitana FM
Gretchen falou sobre a violência doméstica que sofria em relacionamento anterior - Foto: Reprodução/ Chupim/ Metropolitana FM

Redação Publicado em 13/05/2022, às 06h32

A cantora Gretchen, de 62 anos, abriu o jogo sobre as agressões domésticas que costumava sofrer de um de seus ex-maridos. Sem problemas para falar sobre o assunto, a rainha do rebolado não revelou o nome do agressor e contou que hoje em dia ajuda mulheres vítimas de violência doméstica.

"Eu ajudo muitas mulheres com esse assunto. Violência doméstica não acontece só em lugares pobres, nos lugares simples. A violência doméstica acontece em qualquer lugar, com artista, gente rica. Todos os lugares e, hoje em dia, acontece mesmo", revelou ela, durante sua participação no programa Chupim, da Metropolitana FM.

Durante a atração, Gretchen explicou que o ex-marido tinha comportamento de um sociopata e que, além de agredí-la, a obrigava a se vestir com as roupas que ele achava adequadas. Ela também revelou que o comportamento do ex-marido ia muito além do machismo.

"Não é que era machista, na verdade, ele era sociopata. Tinha que ser do jeito que ele queria, com a roupa que ele queria, não podia sair de casa de jeito nenhum. Quando ia para a faculdade, eu tinha uma escolta que me levava e buscava. Era desse jeito", lembrou.

De acordo com Gretchen, após as agressões, o ex-marido se ajoelhava e pedia perdão: "Isso é uma doença. Depois que eu apanhava, ele ajoelhava, pedia desculpas e até dizia que iria morrer. Eu pensava: 'Então morre, por favor'", acrescentou.

Casada atualmente com o saxofonista Esdras de Souza, Gretchen contou que o mantém longe das tarefas domésticas para que possa exercer seu "lado mulher":

"Meu lado mulher que eu não abro mão mesmo. Primeiro, que eu fui criada por uma mãe submissa, que sempre fazia tudo para o meu pai. Ela acordava meia-noite para pôr a comida dele quente. Então, a gente aprendeu assim de ele levantar de manhã e o café da manhã já estar na mesa. Ele quer pegar o prato para lavar a louça e eu: 'De jeito nenhum. Vai tocar o seu saxofone. Vai fazer os seus arranjos, que quem cuida da casa sou eu'. Isso é uma coisa minha. Quando ele sai do banho, a roupa dele já está na cama. É um jeito meu e das minhas irmãs porque fomos criadas assim", completou.