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Gabily fala sobre problema de surdez em um dos ouvidos: “Escuto cada vez menos”

Cantora contou que tem apenas 15% de audição no ouvido direito

Gabily contou que tem apenas 15% de audição no ouvido direito - Foto: Reprodução/ Instagram@gabily
Gabily contou que tem apenas 15% de audição no ouvido direito - Foto: Reprodução/ Instagram@gabily

Redação Publicado em 02/06/2022, às 06h48

A funkeira Gabily, de 26 anos, contou que sofre com um problema de surdez em um dos ouvidos desde a infância. Ao falar sobre o problema, a cantora explicou que descobriu o problema quando tinha 6 ou 7 anos, e que foi perdendo a audição ao longo dos anos.

“Descobri quando estava com 6 para 7 anos de idade, já na escola. Meu pai percebeu porque sempre que eu ia falar ao telefone, colocava o aparelho no ouvido esquerdo. Quando eu tentava passar para o direito, só ouvia bem se estivesse num lugar silencioso, porque o som vazava e eu ouvia pelo outro lado. Se falassem comigo pessoalmente num lugar barulhento, como na igreja que eu frequentava, não entendia nada”, contou ela, à Quem.

Gabily acrescentou: “Ele [o pai] me levou ao médico, que fez alguns testes falando aos dois ouvidos. Entendi as palavras do lado direito todas erradas, e do esquerdo entendi perfeitamente. Na época, a gente não tinha dinheiro para que eu fizesse o tratamento, que era muito caro. Acabei crescendo assim. Hoje tenho 15% só de audição no ouvido direito e escuto cada vez menos”, continuou.



Por conta do problema, que chegou a prejudicá-la no início da carreira, ela conta que recebe “toques” dos amigos quando está falando mais alto que o tom da conversa.

“Isso me prejudicou muito quando comecei a fazer shows porque os contratantes diziam que eu gritava demais no microfone, que meu show era muito gritado. Eu sempre falo mais alto do que o normal porque estou me escutando baixo. Fiz muito tratamento com fonoaudiólogo para hoje conseguir falar de uma maneira tranquila e hoje fazer meus shows. Tento sempre falar mais baixo do que de costume, entendendo que meu baixo é o normal para as outras pessoas. Foi um terror psicológico até entender meu nível de audição e até onde posso ir falando, um processo de adaptação bem difícil. Hoje canto com um fone que me dá retorno. Já me adaptei à surdez, aprendi a falar um pouco mais baixo e algumas pessoas me policiam. Não é algo que me prejudica como antes”, garantiu.