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Franklin David fala sobre autoestima e pressão estética: "Eu já fui só um abdômen pelo olhar das pessoas"

Franklin David comentou sobre as pressões estéticas que sofreu durante a carreira de modelo

Franklin David disse ter sofrido pressões estéticas ao longo da vida - Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal
Franklin David disse ter sofrido pressões estéticas ao longo da vida - Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Redação Publicado em 21/10/2021, às 05h10

Franklin David está em uma nova fase de sua vida. Aos 34 anos, ele continua cuidando do corpo e da saúde, mas o shape sarado não é um atributo que mereça tanto destaque ou se sobrepor à sua vida profissional.

Ele conta que essa pressão estética já o incomodou muito. "Eu já fui só um abdômen pelo olhar das pessoas. Sofri com isso. Eram impressionantes as abordagens de pessoas perguntando se meu abdômen era real, que queriam ver, que achavam ele lindo".

"E isso tudo só servia para alimentar o meu ego, desta forma a gente se perde e passa a viver para ter essa aprovação das pessoas. Isso é vazio, e todo vazio é doloroso. Eu consegui identificar essa pressão e principalmente constatar que ela me fazia mal. Então eu criei o meu padrão de beleza, o padrão que me deixa confortável, feliz comigo mesmo", pondera.

Além do shape sarado, outra marca do apresentador era o seu cabelo. Mas ele era criticado, por conta do corte. "Já fizeram da minha vida um inferno por conta daquele corte de cabelo antigo. Eu escutava 24h por dia que meu cabelo era horrível, que parecia uma peruca, que eu tinha que cortar. E com isso eu ficava chateado, porque eu tinha aquela franja principalmente para esconder as entradas que tanto detestava".

"Depois de um tempo acionei o dane-se e falei “quer gostar? Ótimo. Não quer? Lamento”. Então, os comentários maldosos não surtiam mais efeito e eu mesmo me sentia confortável para me zoar, eu brincava que meu cabelo era estilo quiosque de praia, corte "Farah Fawcet", que eu era filho do Barry Gibb do Bee Gees e por aí vai", brinca.

Ele prossegue: "E aí, quando finalmente eu cortei o cabelo, acredite, comecei a escutar das pessoas que aquele cabelo era lindo, que era a minha marca registrada, que eu não deveria ter cortado e que tinha que voltar com ele. Uma palhaçada!", ri.

Então eu pergunto, se eu fosse tentar agradar as pessoas, o que seria de mim? A sensação é que as pessoas são loucas e querem te enlouquecer junto. Essa foi a prova de que eu jamais iria conseguir agradar todo mundo e que o segredo é ser da maneira como eu me sinto bem. Podem falar o que quiserem, porque não vai me afetar. Quando vem algo assim normalmente eu bloqueio, mas tem dias que me dá vontade de responder e eu não passo vontade. Quem escreve o que quer na rede social, pode ler o que não quer.

Para corrigir as falhas no cabelo, Franklin fez transplante capilar. "Fiz o transplante capilar na Turquia para corrigir as entradas hereditárias e que me incomodavam muito desde a adolescência", conta.

O transplante capilar não foi o único procedimento estético que Franklin se submeteu. Ele inclusive faria outros. "Faço uso do botox em prevenção ao envelhecimento, mas sem perder minha expressão. Hoje estou tranquilo em relação a isso, mas se surgir vontade de fazer algo, farei. Se for pra melhorar nossa autoestima, é válido".

"A gente sabe que com a autoestima em dia a gente se sente mais confiante pro relacionamento, pro trabalho, pra tudo. O que não dá é pra entrar numa busca excessiva pela beleza e aí acabar errando a mão. E hoje vejo que tem muitos profissionais sem critério, que identifica o desequilíbrio no paciente, seja por uma depressão ou qualquer outro problema, mas mesmo assim por dinheiro permite que a pessoa exagere", conclui.