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Fernanda Torres recebe vacina contra Covid-19 e explica ter negado da primeira vez

Atriz recusou tomar dose da AstraZeneca

Fernanda Torres recebe a vacina - Foto: Reprodução / Instagram @oficialfernandatorres
Fernanda Torres recebe a vacina - Foto: Reprodução / Instagram @oficialfernandatorres

Redação Publicado em 14/06/2021, às 13h03

Fernanda Torres usou seu perfil no Instagram nesta segunda-feira (14/06) para compartilhar uma foto onde apareceu recebendo a vacina contra a covid-19. A atriz aproveitou para explicar o motivo de ter recusado se vacinar na semana passada, ao descobrir que iria ser inoculada com a dose da AstraZeneca.

Ela disse: "Eu tive COVID em dezembro, uma doença insidiosa, que começa quando o quadro viral termina. 14 dias depois da infecção, tive uma alta súbita do D-Dímero, tomei anti-coagulante, o marcador baixou, mas até hoje não retornou ao nível normal. Tenho casos de trombose na família e mesmo sabendo do risco ínfimo, mais do que ínfimo, da vacina da AstraZeneca, procurei pela Pfizer nos postos, cuja chegada ao Brasil havia sido anunciada nos jornais dois dias antes da minha data de vacinação".

Fernanda continua: "Fui como qualquer cidadão, não tive informação privilegiada e não pedi que alguém se informasse no meu lugar, porque achei que aquele era um ato que cabia a mim. Também não furei fila e não forjei atestados. O fato tornou-se público e contribuiu para alimentar o negacionismo, criando uma desconfiança infundada em torno da Astrazeneca, uma vacina extremamente eficaz e segura".

Ela disse que a mãe, Fernanda Montenegro, se vacinou com a AstraZeneca: "Minha mãe tomou a segunda dose da Astrazeneca há um mês, meu irmão tomou Astrazeneca, bem como o meu enteado transplantado. Hoje, em respeito à Fiocruz, com toda a segurança, tomei a primeira dose da vacina Astrazeneca. Esperei muito por essa hora e estou feliz e aliviada de ela ter chegado. Continuarei usando máscara e mantenho o distanciamento social, até que o Brasil alcance uma taxa de vacinação compatível com o retorno a uma vida próxima do normal".

Ela finaliza: "Sei, na pele que, mesmo na forma branda, a COVID é uma doença misteriosa, ainda desconhecida, que deixa sequelas. A melhor escolha é a vacinação. Por último, gostaria de ressaltar o excelente trabalho que vem sendo feito pela secretaria de saúde da cidade do Rio de Janeiro. As vacinas estão sendo distribuídas de forma justa, por todas as regiões da cidade, sem preferência de cor, credo ou classe social".