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Fafá de Belém celebra os 65 anos e diz estar mais leve com a vida: "Tenho orgulho de cada passo"

Fafá de Belém revelou que não tem problema com a maturidade

Cantora também contou sobre a decisão de não tingir mais os cabelos - Foto: Reprodução / Instagram
Cantora também contou sobre a decisão de não tingir mais os cabelos - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 07/04/2022, às 07h50

A cantora Fafá de Belém, de 65 anos, refletiu sobre a idade e disse que não tem problema com maturidade, além de contar sobre a decisão de não tingir mais as madeixas, em entrevista a Quem

A ex-técnica do The Voice+ afirmou que considera o programa uma oportunidade para que talentos de sua faixa etária sejam reverenciados, já que não há muito espaço para eles na TV, segundo ela: "O Brasil é um país que despreza pessoas a partir dos 50. O envelhecer aqui é sinônimo de ser jogado fora", disse. Ao falar da maturidade, Fafá conta que "nunca sabe que idade tem". 

"Acordo com 10, 15 anos, às vezes, muito velha, ou com uma idade que não consigo classificar. A idade nunca foi preocupação minha. Onde a idade pesa? Na reflexão. Os valores ficam mais apurados. A liberdade é maior. Então, acho que ela não pesa. Ela traz uma leveza, uma delicadeza e uma segurança. Quando somos jovens, pisamos muito em ovos. A maturidade lhe traz uma solidez, que eu acho que é fundamental. Adoro minha vida. Tenho orgulho de cada passo, cada momento que eu vivi". A artista declarou, também, que não pinta mais o cabelo e dispara. "Era um saco ficar com aquela tinta, parecendo cabelo mal pintado. Era horrível. Aí, comecei a perceber as mulheres na Europa com os cabelos brancos."

Belém prosseguiu: "Quis começar a usar, mas encontrei uma resistência no meu entorno, nas pessoas que cuidavam de mim. Quando veio a pandemia, tive que deixar um pouco o cabelo grisalho para um filme da Thalita Rebouças que eu fiz. Queriam que eu usasse uma peruca e eu falei que não. E comecei a tirar a tinta do meu cabelo desde então". Ela também comentou sobre seus aprendizados desde que deixou o Pará há quase cinco décadas, para poder focar na carreira artística:

"Maior aprendizado que essa experiência toda me trouxe é não abrir mão da nossa identidade, das nossas crenças, do que a gente é, da forma que a gente enxerga a vida. Continuo sendo a mesma menina, que chegou de Belém com 18 anos, cheia de dúvidas e muita personalidade, sem abrir mão do que acredita. Claro que tudo muda e a gente tem que estar atento às mudanças", completou.