Adriane Yamin relembrou romance com o piloto de Fórmula 1
Redação Publicado em 25/12/2021, às 10h40
Ex de Ayrton Senna, Adriane Yamin relembrou romance com o piloto de Fórmula 1, quando tinha apenas 15 anos, em entrevista ao podcast À Deriva. Na época, Senna tinha 24 anos e ensinou Adriane a beijar.
Na conversa, Adriane disse que ainda não consegue explicar o relacionamento entre os dois, que estiveram juntos por quatro anos: "Como um rapaz de 24 anos se encanta por uma menina de 15? Eu era uma criança, e aprendi a beijar com ele. O primeiro beijo já funcionou muito bem. Era muito legal nosso relacionamento. Ele era muito brincalhão, e a gente se divertia muito junto."
"Ele era amoroso e uma pessoa que sempre passou confiança", disse. Em 2019, Yamin publicou um livro, intitulado "Minha Garota", em que conta a história dos dois. "Era assim que ele me chamava, por isso o título do livro. Até hoje procuro a entrevista que ele deu para a TV em Portugal após vencer pela primeira vez na Fórmula 1."
"Ele dedicou a vitória para mim, dizendo 'à minha garota'. Já estávamos há cinco meses juntos", recorda-se. O ex-casal iniciou o namoro em 1984, dez antes da morte de Senna durante uma corrida, e a carreira do piloto alavancou logo em seguida. Após assinar com a Lotus, a relação entre os dois foi ficando mais distante em razão das viagens de Ayrton.
"No início do namoro, eu tinha visto o Senna apenas uma vez na televisão, mas depois veio a grande virada e o assédio foi aumentando. Quando começou o campeonato, ele passava dois meses fora e eu achava que ele não ia mais voltar para mim. Quando eu sabia que ele ia voltar, eu ficava com febre tamanha era minha ansiedade e expectativa. Pensava: 'será que ele vai querer me ver?".
O namoro durou quatro anos e Yamin ainda tem carregado as recordações consigo, como cartas que recebia dele, que até hoje tem dificuldade em ler. Ela também diz que não viajava com Ayrton na época pela idade: "A diferença de idade para mim não era um problema, mas para a minha família sim. A gente não podia andar de carro junto e tinha que ir a pé para o cinema no começo do namoro. Não podia ter nenhuma atitude de intimidade na frente dos meus pais, mas a gente dava as mãos e fazia carinho um no outro embaixo da mesa", completou.
COLUNISTAS