Família do apresentador passou por momentos de tensão após ser internado
Redação Publicado em 21/04/2021, às 08h13
A atriz Elaine Mickely relembrou do susto que levou, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, após o marido, o apresentador César Filho, ser internado ao ser diagnosticado com Covid-19 no início do ano.
Elaine também falou sobre ter cogitado recusar oportunidade para papel em 'Império'. Na época, a atriz foi convidada para fazer uma participação e acabou surpreendendo com osucesso de sua personagem, além de entrar para o elenco fixo: "Quando fui convidada para interpretar a Xênia, fiquei um pouco receosa de ser um trabalho mais sensual, com pouca roupa, algo que nunca busquei na minha carreira. Cheguei a pensar em recusar, mas a produção da novela me tranquilizou e eu topei."
"E foi maravilhoso, porque a personagem cresceu demais durante a história. Eu não tinha qualquer experiência como rainha de bateria e tive que fazer algumas aulas para me preparar". Ela ainda admite que seu momento mais marcante foi quando gravou no meio do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, quando estava vazio: "Eu já tinha desfilado em algumas escolas na Sapucaí, mas no chão. Não era como passista ou rainha. Então, ver aquele lugar tão representativo completamente vazio, só com a equipe da novela dentro, me marcou demais. Foi emocionante."
Elaine se dedica à família desde o fim da novela, bem como aos trabalhos nas redes sociais. Casada com César Filho, ela é mãe de Luma (20) e Luigi (17): "Tenho entrado muito no meio digital e descobri um novo caminho, inspirando as pessoas e falando sobre temas como beleza. Eu amo atuar. Se aparecer um convite bacana, vou aceitar com certeza. Mas acho que tudo tem o seu tempo, então, não fico angustiada. Eu fiz muita coisa na TV, como novelas e programas como a "Escolinha do Professor Raimundo"."
"O cinema foi algo que não consegui fazer ainda e tenho muita vontade", revela. A atriz também relembrou dos momentos de tensão que sua família passou após o apresentador ter sido internado com coronavírus:
"Eu e ele pegamos a doença, mas eu fiquei assintomática. Tentamos postergar ao máximo a necessidade de levá-lo ao hospital, com muito medo. Em casa, durante a madrugada, teve momentos em que ele piorou demais. Só pode ter sido Deus que o segurou vivo. Eu rezava sem parar das 23h às 4h."
"Aí percebemos que a internação seria inevitável. E ir para o hospital foi a melhor decisão, porque acabamos descobrindo que, além da Covid e 40% dos pulmões afetados, ele estava com princípio de pneumonia. Graças a Deus ele se recuperou e não ficou com nenhuma sequela", completou.
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