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Em depoimento para a Justiça, Johnny Depp revela que Amber Heard ameaçava se matar após brigas

Johnny Depp prestou depoimento no tribunal do condado de Fairfax, na Virgínia

Amber Heard e Johnny Depp - Foto: Reprodução / Instagram / IMDb
Amber Heard e Johnny Depp - Foto: Reprodução / Instagram / IMDb

Redação Publicado em 20/04/2022, às 18h18

Durante esta quarta-feira (20/04), o ator Johnny Depp retornou ao tribunal do condado de Fairfax, na Virgínia, para testemunhar no sexto dia de julgamento sobre o caso de difamação contra a atriz Amber Heard, sua ex-esposa.

No depoimento, o astro da saga "Piratas do Caribe" acusou a atriz de 35 anos de abuso psicológico, além de tê-lo agredido fisicamente durante algumas brigas que o ex-casal tinha. Depp ainda declara que ela começou a ameaçar cometer suicídio em algumas das brigas explosivas.

"A senhora Heard falou em suicídio em algumas ocasiões, então isso também se torna um fator", relatou o ator. "Isso é algo que sempre fica na sua cabeça e que você teme", acrescentou.

Depp ainda alegou que, quando tentava acabar com as brigas tentando sair de casa, Amber impedia o ator de ir embora, dizendo que morreria sem a presença dele. "Muitas vezes, quando eu tentava sair, ela me parava no elevador com os seguranças, chorando, gritando. Sabe, 'não vivo sem você. Eu vou morrer'. Mas eu tinha que sair", afirmou Johnny Depp, também relembrando que Betty Sue Palmer, sua mãe, havia entrado em uma grande depressão após seu pai, John Christopher Depp, decidir deixá-la durante a década de 70, confessando que a experiência causou um grande impacto emocional em sua vida.

"Por que eu fiquei? Acho que porque meu pai ficou no seu casamento abusivo", refletiu o ator. "Estava num relacionamento com Vanessa Paradis, e isso havia sido perdido. Eu não queria... não queria fracassar", continuou. "Queria tentar fazer funcionar. Queria tentar ajudar Heard [...] porque a Amber Heard que conheci no primeiro um ano e meio não era essa oponente. Essa não era minha garota", completou.