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Carol Narizinho diz que diretor a convidou para teste do sofã: “Propostas milionárias”

Ex-panicat contou que era assediada por colegas de trabalho

Carol Narizinho contou que era assediada nos bastidores da TV na época do Pânico - Foto: Reprodução/ Instagram@carolnarizinho
Carol Narizinho contou que era assediada nos bastidores da TV na época do Pânico - Foto: Reprodução/ Instagram@carolnarizinho

Redação Publicado em 20/01/2021, às 06h37

Carol Sertório, a Carol Narizinho, contou que era bastante assediada “por diretores” e “pessoas que tinham cargo maior que o dela” na época em que trabalhava no programa Pânico.

Ao falar sobre o assunto, a atriz explicou que muita gente pensava que as assistentes de palco da atração eram todas prostitutas – por causa da forma com a qual o programa tratava as mulheres. 

“O programa em si tinha um cunho muito machista. Na época, a gente não via dessa forma. Hoje o público evoluiu muito e a gente consegue olhar para trás e ver o quanto era machista. Sofri muito machismo no programa e nas matérias que eles pediam para a gente fazer”, disse ela, à revista Quem.

Além da “imagem de garota de programa”, Carol contou que era frequentemente assediada e que chegou a receber propostas milionárias para fazer sexo.

“Muitas pessoas julgavam que toda assistente de palco era garota de programa. Muitas fazem esse tipo de coisa para ganhar mais dinheiro mesmo. Recebi muitas propostas tentadoras principalmente na época do Pânico. Propostas milionárias que se eu tivesse aceitado estaria com uma vida de rainha hoje em dia. Mas nunca quis me sujeitar a isso. Não julgo quem faz, o corpo é dela e ela faz o que quiser”, continuou.

O assédio, segundo ela, partia sempre de colegas que tinha cargos maiores.

“Sofri muito assédio nos bastidores da TV. Muitas pessoas com cargos maiores tentaram me comprar de alguma forma. Tentavam me convencer a fazer tal coisa, convidavam para vinho... Diretores davam algumas indiretas de coisas que poderia fazer para conseguir algo melhor, mas nunca me submeti a isso”, lembrou.

Ataques nas redes e preconceito

À publicação, Carol contou que por anos (mesmo após deixar o cargo de Panicat) sofreu preconceito por ter trabalhado de biquíni na TV.

“Sempre quis quebrar esse preconceito que as pessoas, principalmente as mulheres, tinham em relação a minha imagem por eu ter trabalhado de biquíni e ser ex-panicat. Eu já estava sete anos fora da TV, mas ainda recebia ataques em redes sociais e até de repórteres que tinham essa visão machista de me ver como uma mulher objeto e gostosa, que é burra”, explicou.

O convite para o reality A Fazenda, de acordo com ela, ajudou a transformar sua imagem.

“Tiveram impactos positivos na minha carreira. Saí com uma imagem muito positiva de lá, passei quem eu sou realmente. Consegui mostrar uma outra Carol e conquistar o público feminino, que não gostava de mim, tirando essa imagem de que sou apenas uma mulher sensual. Não sou só isso, tenho muitos outros atributos. Eu sou atriz também. Estudei para isso e fiz teatro. As pessoas, às vezes, não sabem porque eu comecei como panicat. Foi a forma que eu encontrei de mudar a realidade da minha família e conseguir espaço. Sou muito grata pela oportunidade que o programa me deu”, disse.

Atualmente com 30 anos, Carol contou que tem dois sonhos: ficar milionária e ter um filho.

“Meu sonho é ficar milionária. Ainda não fiquei, mas pretendo ficar trabalhando e investindo. Meu outro sonho é ter um filho. Estou com 30 anos e namorando, sinto muito essa vontade de casar e de ser mãe. Mas primeiro preciso fazer muito dinheiro porque criar uma criança no Brasil não é fácil. Estou me programando”, completou.