Tigrão, adotado ao lado de Thor por Claudia Ohana, foi devolvido pela atriz
Redação Publicado em 13/10/2022, às 08h28 - Atualizado às 08h40
Tigrão, um dos cachorros adotados por Claudia Ohana e posteriormente devolvidos pela atriz em junho de 2020, morreu em decorrência de um carcinoma raro. A morte aconteceu na terça-feira (11/10). Ele tinha 3 anos.
A ONG Toca do Bicho, onde os animais foram adotados de devolvidos, publicou uma homenagem a Tigrão em sua conta oficial no Instagram. "24 anos enterrando meus filhos. Nenhuma mãe deveria perder seus filhos. Hoje eu disse que ele podia ir e ele foi. Disse que eu ia ficar bem. Tinha certeza que ele queria ouvir isso. A gente vai se encontrar, meu filho, eu juro. Agora você corre livre no paraíso junto de São Francisco e longe de todas as pessoas ruins que habitam a terra. Desculpe se eu chorar. Eu ainda não aprendi a dizer adeus. Te amo Tigrão. Pra sempre", disse o texto, que trouxe uma foto de um dos momentos finais do animal.
Tigrão foi adotado por Claudia Ohana ao lado de Thor, mas entregou os animais alegando não ter condições de criá-los. Na época, a responsável pela ONG disse que os cachorros ficaram "tristes e deprimidos" pela devolução. "Thor e Tigrão, será que nunca serão adotados? Desde que foram devolvidos, sem um pingo de amor por eles, os dois entraram em depressão. Não entendiam o que estava acontecendo, o por quê estavam no abrigo", disse a responsável pela associação em publicação de março de 2021.
"E desde então, ninguém se interessou em adotá-los, juntos ou separadamente. Thor ainda brinca, faz uma gracinha. Mas Tigrão continua triste, e quando algum humano chega perto ele fica num canto, acuado. Será que por causa de um ímpeto de adoção sem amor quando eram filhotes, eles não terão uma família? Nos ajudem a encontrar um lar de amor para eles. Divulguem, marquem seus amigos, salve a publicação. Só assim eles terão uma chance de adoção", prosseguiu.
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Assim que o assunto se tornou público, Claudia Ohana explicou os motivos que fizeram com que ela devolvesse os animais adotados. "Encontrei-me em uma situação muito difícil. Em função da propagação da pandemia, diante da necessidade deles enquanto filhotes e das minhas limitações de saúde (comecei a ter crises agudas na minha coluna que comprometeram a minha mobilidade), considerei a opção de devolvê-los", disse a atriz na época.
"Fui em busca de soluções que, além de garantirem que fossem bem tratados enquanto não estivessem comigo, também permitiriam que eles estivessem espaço para correr e brincar. Em primeiro momento, pensei em mandar para o sítio de um amigo de longa data. Lé, teriam mais espaço e poderiam gastar mais energia. Dividi esse pensamento com a Toca do Bicho, e eles me alertaram que não poderia fazer isso porque sítio não tinha muros e que, pelo contrato que assinei com eles, isso era proibido. Foi quando eles mesmos, após perceberem que, talvez, eu não tivesse outra opção, a não ser devolver, sugeriram que os cachorros ficassem (temporariamente) o período da pandemia no abrigo", afirmou Ohana.
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