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Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, lembra lado ruim da prostituição: “E dizem que eu tive sorte”

Raquel Pacheco abriu o jogo sobre os perrengues da vida de garota de programa

Raquel Pacheco lembrou lado ruim da época em que era garota de programa - Foto: Reprodução/ Instagram
Raquel Pacheco lembrou lado ruim da época em que era garota de programa - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 21/09/2020, às 13h46

Famosa por sua história, Raquel Pacheco, a Bruna Surfistinha, contou que passou por situações nojentas e desagradáveis na época em que trabalhava como garota de programa.

Em uma live em sua página no Instagram, ela contou que muitos de seus clientes na época tinham uma péssima higiene, e desabafou: “Muita gente fala que eu tenho sorte, mas tive que aguentar coisas difícies nos três anos em que me prostituí”, começou.

Na transmissão, a ex-profissional do sexo botou a boca no trombone, sem citar nenhum nome, claro, e disparou:

“Os vários sacos fedidos que eu tive que cheirar... os bafos que eu tive que aturar... tem um monte, mesmo quem toma banho, não sei o que acontece. Isso foi bem nojento na época. Quando as pessoas falam de mim, dizem que eu tive sorte, quero ver fazer isso durante três anos”, declarou.

Clientes ruins de cama e caridade

Em outro trecho da live, Bruna disse que muitos de seus clientes eram ruins de cama, que o sexo em geral era bem ruim, e que quando alguém a fazia gozar, ela “tinha vergonha de cobrar” pelo programa.

“A maioria [de seus clientes] não era bom de cama. Saí com vários homens que eram bons de cama, inclusive fiz caridade (não cobrou programa). No filme tem essa cena. Fiz caridade, sim. Porque eu estava tão acostumada com sexo ruim, que quando aparecia uma pessoa que me fazia gozar de verdade, eu ficava sem graça de cobrar”, avisou.

“O sexo oral, principalmente, era muito difícil. Só quem é mulher sabe o quanto os homens não sabem chupar... eu não aguento. O mínimo que um homem tem que saber fazer, é chupar uma mulher. O mínimo... é difícil. Não sabem nem onde fica o clitóris. Acho que o problema é que muitos homens não se interessam por conhecer o corpo da mulher, é machista, macho escroto... que acha que não tem que se esforçar. O filme pornô também estraga. Eles se espelham no que estão vendo, e esquecem que aquilo é um filme, esquecem a vida real. Não é daquele jeito”, completou.

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