Ator relembrou novela de 1994 e diz que aprofundou os estudos na doutrina espírita
Redação Publicado em 19/11/2020, às 11h04
O programa Os Casais Que Amamos estreou sua nova temporada no canal VIVA e Antonio Fagundes relembrou de seu trabalho e dos bastidores de A Viagem, de 1994, que também terá sua estreia no canal prevista para dezembro.
A novela se baseou na doutrina espírita de Allan Kardec, no qual discutiu a vida após a morte e o ator contou que o trabalho transformou sua visão que tinha sobre fé e espiritualidade: "Eu não conhecia a doutrina, mas, a partir do momento que soube que ia fazer a 'A Viagem', resolvi me aprofundar nas obras espíritas. Li 'O Livro dos Espíritos', de Allan Kardec, e tive um contato maior com essas ideias".
"A doutrina espírita tem essa dualidade que te dá mais calma para o que você está vivendo, ela te dá uma resposta. Realmente foi algo que mudou a minha cabeça, no sentido de que é possível atingir um grau de religiosidade sem fundamentalismo", revelou Antonio Fagundes ao programa.
O ator deu vida ao advogado criminalista Otávio Jordão, que se recusou a defender nos tribunais o impertinente Alexandre, o qual foi interpretado por Guilherme Fontes, após assassinar um amigo seu e focou em colocá-lo na cadeia. Mesmo diante dos apelos de sua irmã mais velha, Diná, interpretada por Christiane Torloni. Após a condenação e o suicídio de Alexandre na prisão, os dois acabaram se apaixonando ao longo do enredo, porém a história tomou um novo rumo com a morte de Otávio. Após sua morte, Diná e ele passaram a viver um amor transcendental, superando todas as barreiras.
Na série do VIVA, Antonio e Christiane relembraram o casal que viveram na novela e refleriram sobre os motivos pelos quais os personagens tornaram-se queridos pelos telespectadores: "Acho que os casais fascinam porque digamos que é um objetivo de vida das pessoas, né? Encontrar a sua metade. Acho que a humanidade pensa um pouco assim, e ver um casal dando certo em uma novela pode ser um bom caminho", disse Fagundes.
O ator acredita que A Viagem é ainda creditada à sensibilidade da autora, quando escreveu a obra: "Acho que é uma grande audiência sempre que passa por causa da simplicidade da proposta. Você vê o dedo de ouro da Ivani Ribeiro em tudo isso. Ela era realmente uma autora extraordinária e muito criativa, entendia muito bem o que o público queria sem perder a qualidade. Durante a novela, eu brincava que era a única que tinha feito em que o público torcia para a mocinha morrer, porque ela iria se encontrar com ele no céu".
"O aproveitamento da doutrina espírita é algo reconfortante, te coloca a possibilidade de uma vida feliz depois. Uma vida em que você possa consertar os erros da anterior", completou ele.