Apresentadora, casada com Luciano Huck, falou também sobre "meditação na caixa" e como a família tem lidado com isolamento
Redação Publicado em 27/04/2020, às 11h56
Angélica tem se desdobrado durante o período de isolamento social recomendado para combater o novo coronavírus. A apresentadora tem participado de reuniões virtuais com a equipe de seu novo programa na Globo, dado atenção ao cuidado com seus três filhos e, no meio de tudo isso, cuidado de sua saúde mental.
Ela, que é casada com Luciano Huck, tem três filhos com ele: Joaquim, de 15 anos, Benício, de 12, e Eva, de 7. Em entrevista para a coluna de Patrícia Kogut, de O Globo, Angélica falou sobre os desafios do momento.
"O mais difícil para uma mãe é realmente individualizar e enxergar cada filho com sua particularidade, mesmo que tenham idades parecidas. Quando elas são muito diferentes, fica ainda mais complicado, porque não dá para colocar todo mundo no mesmo bolo e fazer uma atividade só", comentou no bate-papo publicado nesta segunda (27/04).
Ela continuou: "Isso também tem um lado bom porque não caímos na armadilha de lidar com todos como se fossem as mesmas pessoas. Nesta quarentena, tem sido difícil conseguir programa para os três em casa e administrar a escola de cada um. São fases completamente distintas. Está bem louco, mas ao mesmo tempo rico, já que ficamos próximos, participando da rotina deles", frisou.
Angélica afirmou que tanto ela quanto o marido tem se dedicado a fazer doações para projetos sociais para ajudar em tempos de pandemia. "Estamos ajudando no que podemos neste momento", afirmou.
Além disso, busca mostrar para os filhos que é possível encontrar momentos positivos mesmo em uma época complicada como a que o mundo atravessa no momento. "O maior aprendizado para todo mundo nesta quarentena é que somos um só. Existe uma sensação de pertencimento, de que, quando um está bem, o outro vai estar também. É muito legal ver essa união", ressaltou.
"As palavrinhas que ficavam só na modinha ou nas hashtags estão sendo realmente usadas agora, como empatia, altruísmo e gratidão. Claro que tem bastante coisa ruim, gente sofrendo, mas o lado bom é ver tanta gente se mobilizando. Essa pandemia irá embora, mas vai deixar uma marca na vida de cada um. E as crianças terão essa memória bem forte", complementou Angélica.
Em seguida, ela afirmou que é dever dos pais fazer com que as crianças não tenham apenas memórias ruins desse período. "Temos que tentar fazer com que elas não se lembrem apenas do pior. Estamos analisando como podemos usar este momento complicado para aprendizados e lições. Isso a gente tem trabalhado aqui em casa, procurando ver não só notícia ruim, mas as coisas boas que acontecem", declarou.
Segundo Angélica, o espírito de colaboração tem sido praticado em sua casa todos os dias: tanto os filhos quanto o marido e ela própria tem se desdobrado nas tarefas domésticas.
Questionada sobre quem tem cozinhado melhor nessa época, Angélica deu uma gargalhada. "Quem cozinha melhor neste momento é ninguém. A gente está cozinhando igual. Ele fazendo as especialidades dele e eu, as minhas", relatou.
"Não são muitas, nem de um nem de outro. A gente tem pedido bastante comida e tem feito, se virado assim. E temos ajuda aqui de vez em quando. Cada um faz um pouco. As crianças estão ajudando também, arrumando os quartos", frisou.
Ela comemora a união familiar. "Como falei, tem sido rico neste sentido, de coisas novas, de uma vida diferente que estamos vivendo. Cada um de nós está descobrindo algumas coisas que sabe fazer e nem imaginava ou que não tinha tempo para fazer, como cozinhar, arrumar a casa, lavar louça, passar roupa. Essas coisas que a gente não sabia nem que sabia fazer", admitiu.
Entretanto, apesar de tudo, são tempos complicados. Para relaxar a mente, Angélica tem aproveitado o tempo livre para fazer meditação.
"Uma amiga mandou um artigo sobre isso e achei interessante. Fui pesquisar na internet. Tem uns dois anos, dois anos e meio. Comentei com Luciano. Aí ele me deu na época no Dia dos Namorados. Achei superengraçado. Eu estava tão envolvida com essa coisa de meditação que ele me deu a caixa. Foi muito útil. Às vezes medito lá. É uma das coisas que faço para me reenergizar", explicou.
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