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Almério e Ney Matogrosso lançam versão do hit 'Brasil' no dia em que Cazuza completaria 63 anos

Cazuza celebraria aniversário no dia 4 de abril

Obra do cantor irá ganhar novas vozes, como Almério com a participação de Ney Matogrosso - Foto/Reprodução
Obra do cantor irá ganhar novas vozes, como Almério com a participação de Ney Matogrosso - Foto/Reprodução

Redação Publicado em 01/04/2021, às 09h24

No dia em que completaria 63 anos, 04 de abril, o cantor Cazuza irá ganhar novas vozes para o single 'Brasil', como o cantor Almério, com a participação de Ney Matogrosso

Amigo e um dos amores da vida de Cazuza, Ney irá lançar o hit com Almério no próximo domingo (04/04), nas plataformas digitais. O lançamento vem antes do álbum 'Tudo é Amor', que foi dedicado a músicas do compositor. 

Lançado 33 anos depois da versão original, o hit foi marcado pelo álbum 'Ideologia'. Segundo o Jornal Extra, Almério explicou: "Cantar ‘Brasil’ já é um mar de desafios, por muitos motivos. Eu precisava de uma voz poderosa como a do ‘Planeta Ney’, que foi de uma generosidade e beleza de emocionar o mundo."

Já Ney acha que o que mais impressiona é a atualidade do pensamento de Cazuza, que não foi pontuada apenas na canção: "Foi fácil ajustar a tonalidade da minha voz com a do Almério. A gravação ficou muito boa", conta. 

A empresária carioca, Ione Costa, teve a ideia de convidar Almério para poder se aprofundar na criação do cantor: "Eu paralisei por alguns segundos, e logo começou a surgir muita inspiração. Sou do Agreste de Pernambuco, nasci na cidade de Altinho, de família humilde. Era 1993 quando meu irmão, de mais idade do que eu, começou a trabalhar em Caruaru e lá ele comprou o primeiro CD: era uma coletânea de Cazuza."

"Dois anos depois, conseguimos comprar um discman e eu ficava lendo e relendo o encarte com as letras, imaginando a força dele. Um cantor, compositor, poeta do Rio de Janeiro, cenário dos filmes, novelas, livros e músicas que eu consumia, quase inalcançável pra mim. A música do Cazuza veio me beijar e me salvar, atravessando horizontes pra descansar meu coração numa cidade perdida no mapa do planeta", explicou Almério. 

Após a chegada do produtor Marcus Preto e do diretor musical, Pupillo, o álbum começou a engatar: "Marcus nos trouxe uma equação equilibrada e poética de como pensava o disco. O repertório se divide e se complementa em três hits, três semi hits e cinco lados B. Essa base nos norteou pra buscar as músicas que dialogavam entre si, criando uma narrativa."

"Meu maior desafio, depois de quase quatro meses de pesquisa, laboratórios, de mergulhar na obra e no universo das canções dele, foi encontrar um jeito próprio de cantar e interpretar o repertório que selecionamos, eu, Marcus Preto, Ione Costa e meu empresário André Brasileiro", concluiu.