Atriz contou que até hoje fica constrangida em postar
Redação Publicado em 29/03/2021, às 06h14
Sempre elogiada pela jovialidade, Alessandra Negrini, de 50 anos, definitivamente entrou para a lista das famosas que se tornaram “símbolos sexuais” após tirar a roupa para a Playboy.
Fotografada por Bob Wolfenson, ela estampou a capa da edição de abril de 2000 (o fotógrafo inclusive já compartilhou uma foto inédita do ensaio) e vendeu muita revista; mais de 535 mil exemplares. O rótulo, pelo menos para a atriz, é “totalmente ridículo”.
Com mais de 1,5 milhão de seguidores só no Instagram, a atriz ㅡ que recentemente compartilhou um vídeo no qual aparece sambando de pijama na coznha de casa ㅡ conta que nunca promoveu a imagem “sedutora e sensual” de si mesma, e diz que “não sabe” o que faz para atrair seus admiradores.
“Não é algo que eu reforce nas redes (a imagem de símbolo sexual). Vejo outras pessoas que fazem isso muito mais. As pessoas gostam de mim pela minha... Não sei dizer. Acho que é além disso, mais uma coisa no olhar. Pelo menos eu quero acreditar, acho que é mais profundo do que isso, do que essa superficialidade. Ainda bem que não existe mais esse negócio de símbolo sexual, isso é totalmente ridículo”, disse ela, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal o Globo.
À publicação, Alessandra explicou que era “tímida” e “ficava constrangida” quando começou a usar as redes sociais, mas que hoje aproveita para descontrair e mostrar seu dia a dia de uma maneira simples.
“Estamos em tempos melhores. As pessoas gostam de mim pelo que sou. Eu sou um conjunto de coisas, sou várias coisas, não só isso. E eu nem sou assim. Tem atrizes muito mais bonitas. Eu sou eu”, reforçou.
“Fui descobrindo aos poucos (as redes sociais). No começo, eu tinha vergonha de ficar postando, fazendo cara de linda, me enaltecendo. Tinha muita vergonha. Dizia: ‘Meu Deus, que coisa ridícula. Como posso fazer isso?’. Aí eu fui me acostumando, vendo que o jogo é este e que eu tinha que fazer parte dele. Descobri um lado que acho legal, que não é só ficar postando foto de linda, mas também brincar. É importante para as pessoas me conhecerem e terem acesso. E elas gostam. Comecei a encarar aquilo como algo legal, não só de vaidade, mas de comunicação”, continuou.
“Só que até hoje às vezes vou postar uma foto e fico num dilema: ‘Será que posto isso? Que vergonha. Com a situação terrível que estamos vivendo, vou fazer uma cara aqui tomando sol, de linda?’. Fico constrangida, confesso. Não é tão simples para mim, mas hoje me divirto mais. Vejo que as pessoas gostam, algumas me agradecem e dizem que meu Instagram dá esperança. Então, penso: ‘Opa, serve para alguma coisa’”, completou.
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