À esquerda, Valesca Popozuda e, à direita, Bruna Anghell Santhiago . Crédito: Reprodução/Instagram Até onde vai o limite de ser fã e querer se tornar seu
Redação Publicado em 15/12/2014, às 15h45
Até onde vai o limite de ser fã e querer se tornar seu artista preferido? A cabeleireira Bruna Anghell Santhiago, que há cinco anos se tornou transexual, parece chegar perto dele.
Após um longo tratamento psicológico para decidir a mudança de sua identidade, ela decidiu que gostaria de se inspirar em sua musa, a funkeira Valesca Popozuda. Segundo Bruna em entrevista ao EGO, todo o dinheiro que ganha no salão é dedicado ao projeto “Valesca”.
Embora pareça exagerada a homenagem, a moradora de Niterói garante que a transformação toda que fez foi do pescoço para baixo. Foram investidos R$ 15 mil em próteses de silicone nos seios e no bumbum. “Não mudei nada em meu rosto. Nos seios trago 400ml em cada um e no bumbum a mesma quantidade em cada nádega”, revelou.
Os gastos não foram apenas com procedimentos estéticos. Bruna garante que investe um bom dinheiro no guarda roupa para copiar os modelitos usados por Popozuda quando deixou a Gaiola das Popozudas. “Para o macacão branco, com cristais Swarovski, paguei R$ 2,5 mil. As outras roupas custaram em torno de R$ 500 e R$ 800. Minha costureira fica louca, mas adora ir nas minhas ideias”, comentou.
A encarnação na funkeira é tão levada a sério que Bruna às vezes se apresenta em paradas gays e eventos beneficentes como a própria Valesca, mas garante que não cobra nada pelo cover. A participação é apenas pelo prazer de ser sua musa por um dia.
“Depois da minha mãe, Valesca é a pessoa mais importante da minha vida”, contou a cabeleireira. A funkeira inclusive já conheceu sua maior fã e disse que é uma honra ser tão querida por Bruna. “Eu acabei chorando aqui”, disse Valesca ao EGO por e-mail. “Ela é uma pessoa encantadora, uma fã por quem eu tenho um carinho muito grande. Ela sai de Niterói para me ver nos shows e participar na plateia dos programas que estou. Carinho igual a esse temos que guardar para sempre, pois é verdadeiro e real”, contou.
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