Kanye West realizou, neste fim de semana, um culto especial na Jamaica para promover seu próximo álbum, intitulado Jesus is King.
Redação Publicado em 21/10/2019, às 12h54 - Atualizado às 12h56
Kanye West realizou, neste fim de semana, um culto especial na Jamaica para promover seu próximo álbum, intitulado Jesus is King.
A apresentação aconteceu ontem (20/10), em Kingston, capital da Jamaica. Kanye levou o seu Sunday Service (apresentação gospel realizada semanalmente pelo rapper) completo, ou seja, com o coral de cerca de 120 vozes.
A aparição surpresa do rapper na ilha caribenha também foi a oportunidade que ele encontrou para vender alguns produtos novos em sua loja online, como por exemplo, uma jaqueta com a bandeira da Jamaica, um boné com as inscrições City of Kingston – a capital do país – e uma camiseta com um selo jamaicano.
As peças custam, respectivamente, US$ 200 (ou R$ 822), US$ 40 (ou R$ 164,50) e R$ 50 (ou R$ 205,60).
No entanto, Kanye encontrou um problema com o governo jamaicano por conta do uso dos símbolos nacionais em suas mercadorias sem autorização prévia.
Olivia Grange, ministra da Cultura, Gênero, Entretenimento e Esporte da Jamaica, compartilhou uma declaração através do Instagram onde informou que o rapper e sua equipe estavam vendendo essas peças sem a devida autorização, e por conta disso, proibiu a comercialização de algumas delas.
“Chegou ao meu conhecimento que itens de vestuário estampados com símbolos e emblemas nacionais estão sendo oferecidos para venda online”, começou a declaração de Olivia. “Notei que Kanye West e membros de seu coral estavam usando itens com brasões semelhantes durante sua apresentação especial em Kingston na noite passada, mas eu não sabia na época que as roupas estavam sendo vendidas online. Não recebemos um pedido nem permitimos que nossos símbolos e emblemas nacionais sejam usados comercialmente ou de outra forma”, declarou.
Em seguida, relatou que o governo jamaicano pediu que as mercadorias deixassem de ser comercializadas. “Desde então, solicitei a retirada dos itens e o fornecedor concordou em fazê-lo”.
Segundo a ministra, uma estratégia para lidar com o uso inadequado dos símbolos jamaicanos foi montada pelo governo do país, justamente para impedir a comercialização sem autorização. Foi através desse plano que Kanye foi impedido de comercializar os produtos.