Sidney Magal em sua apresentação no Altas Horas - Foto: TV Globo/ Carol Caminha/ Gshow Um dos cantores mais aclamados dos anos 70, Sidney Magal faz questão de
Redação Publicado em 31/01/2017, às 12h30 - Atualizado às 12h30
Um dos cantores mais aclamados dos anos 70, Sidney Magal faz questão de manter o estilo “à moda antiga” em suas apresentações.
Os versos de amor de suas canções, as camisas coloridas e o famoso coração com as mãos, segundo ele, hoje são ícones de um “Brasil que se assumiu brega”.
Nos bastidores do Altas Horas, o cantor disse que muitas coisas consideradas cafonas antigamente acabaram se tornando tendência:
“As pessoas tinham muitos preconceitos, mas agora o Brasil se assumiu brega e os intelectuais acabaram tendo seus momentos bregas e se assumindo também”, disse o cantor, ao site oficial da atração.
Para Sidney, moda é apenas uma questão de ponto de vista:
“Adoro camisas coloridíssimas, seja no inverno, verão, outono, no frio, no calor, tô sempre de manga curta, com muito detalhe, muita flor, porque eu acho que a vida é uma alegria”, continuou.
À publicação, Sidney disse ainda que a sofrência das famosas músicas “dor de corno”, que tinham fama de brega nos anos 70, atualmente estão em alta:
“Ouvir dor de corno e aquela coisa muito melada era brega, mas é uma coisa verdadeira, sentida, que vem do coração, então deixa de ser brega. O importante é ter amor no coração, então brega, cafona, bocomoco ficaram para trás, agora nós queremos ser felizes, alegres e brasileiros”, disse.
Sobre o famoso gesto de coração, que faz aos montes em suas apresentações, o cantor defende:
“Tudo o que é verdadeiro, com emoção, a gente pode fazer à vontade. Acho brega porque é engraçado, uma coisa que todo mundo imita, que todo mundo faz, mas que vem do coração, da emoção”, completou.
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