Sérgio Guizé viverá seu terceiro protagonista em 2016 - Foto: Divulgação/Globo Sergio Guizé vem emendando vários trabalhos na TV e pretende continuar neste
Redação Publicado em 10/12/2015, às 19h15 - Atualizado às 19h20
Sergio Guizé vem emendando vários trabalhos na TV e pretende continuar neste ritmo. Em entrevista para o jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira (9), o ator revela estar com gás total para interpretar Candinho, da próxima novela das 18h, Êta Mundo Bom, que estreia em janeiro.
“Já me falaram que eu consigo visitar lugares que saem do óbvio. As pessoas me dizem o que devo fazer e faço. Se me disserem que preciso fazer um galã, viril, vou pedir umas dicas para o José Mayer e fazer (risos). Agora, falaram que eu seria um caipira semianalfabeto que tem os princípios de Voltaire. Eu empresto o que tenho para ele, ele me empresta o que tem, e viramos um só”, declarou o ator.
Este será o terceiro protagonista consecutivo que ele interpreta na TV. Após algumas participações em séries e novelas, o ator deu vida a João Gibão de Saramandaia (2013) e depois Caíque, de Alto Astral, que terminou em maio deste ano.
Mesmo com o sucesso que tem feito, Guizé não faz o tipo que gosta de aparecer: “Esses eventos que vêm com a TV não me seduzem”. Além disso, publicidade também não é sua praia: “Só (faço) se ganhar muito bem. Vender a imagem por pouco, eu não topo. E como estamos em crise, acho difícil”.
Aliás, Guizé também não pretende aceitar qualquer trabalho que lhe ofereçam: “Não faço nada por dinheiro, não fui criado assim. Tenho aceitado por conta de personagens incríveis. Aproveito que tenho saúde. Porque, para fazer por fazer, não faço. Morro de medo de fazer sempre a mesma coisa”.
Além de ator, Sérgio também é músico e faz parte da banda Tio Che. Neste ano, eles tiveram a oportunidade de se apresentar no Rock In Rio. No entanto, deixou clara a sua insatisfação: “Foi uma loucura. Eu tinha acabado de chegar de Minas, onde passei dois meses rodando filme, ia conhecer o Walcyr (Carrasco) e o Jorge Fernando(diretor da novela)e viajaria a Paris no dia seguinte. Estava pilhado e fui porque sou integrante da banda. Mas fiquei chocado com o tratamento péssimo que a gente recebeu, com a falta de coisas básicas como educação e respeito. Aí, depois que viram que era eu, começaram a nos tratar bem, e eu achei isso péssimo”.