Alice e Renato se reencontram no mirante onde fizeram juras de amor - Foto: TV Globo/ Raphael Dias Vai ao ar nesta segunda-feira (19/06) o tão aguardado
Redação Publicado em 19/06/2017, às 12h40
Vai ao ar nesta segunda-feira (19/06) o tão aguardado reencontro entre Alice (Sophie Charlotte) e Renato (Renato Góes) em Os Dias Eram Assim.
Como já contamos aqui no CENAPOP, o casal acabará se encontrando durante o comício das Diretas Já. A emoção será tamanha, que a jovem fotógrafa irá desmaiar, sem entender a armação que acabou separando o casal pelos últimos 14 anos.
Muito esperada pelo público, a cena também é aguardado pelo elenco. Segundo contou Sophie Charlotte, a intérprete de Alice, ao jornal Extra, a gravação foi difícil:
“Gravar essa cena foi difícil. A trama fala da separação deles… Esse reencontro é muito importante e esperado por nós e pelo público. É um momento surreal para Alice. Rever a pessoa amada que acredita estar morta é tão maluco que não imaginava outra possibilidade além da perplexidade completa”, explicou a atriz.
À publicação, Renato Góes contou que ficou atormentado pela história:
“O que sempre me atormentou foi tentar entender o porquê de essa mãe não ter confiado num filho como Renato para contar toda verdade necessária, porém cruel. Ciente de tudo, ele luta para Alice saber sobre o que de fato aconteceu, o tempo que ele esperou por ela e o amor que nunca o deixou”, contou.
Uma das atitudes que o médico irá tomar para tentar explicar o sumiço será entregar a carta e o anel que ele havia enviado para Alice, que sua mãe acabou não entregando à amada.
“A carta e o anel são provas de que o amor deles era forte. Enquanto Alice chorava o luto, Renato sentia a falta dela no Chile. Um desencontro triste”, disse a atriz.
Em um segundo encontro, no mirante onde já haviam trocado juras de amor, os dois acabarão se beijando:
“Tanta coisa para processar, a vida que construíram, tanta mentira… Só depois eles entendem o que continuam sendo um para o outro”, opinou Sophie Charlotte.
“Não é um conto de fadas. É uma história de amor de verdade, amor que resistiu ao tempo”, completou Renato Góes.
Após o encontro ao acaso, médico diz que o destino uniu os dois novamente, e conta ainda que tentou entrar em contato com a amada por telefone:
“Foi o destino, de novo. Igual aquela vez há 14 anos atrás, quando eu te encontrei na chuva por acaso, por sorte… Sabe… Liguei pra você algumas vezes do Chile, o número não existia, a ligação não completava”, diz ele.
“Meu pai conseguiu. Adorei o anel, é lindo. E a carta, mas por que me entregar… depois de tanto tempo! Dói demais”, completa ela. “Queria que entendesse o tamanho do estrago…”, rebate Renato.
“Só eu sei a dor que foi, achar que estava morto. Morri por dentro”, continua Alice. “Pensa que foi mais fácil pra mim? Esperando você chegar e sabendo que se casou com outro?”, responde Renato. “Também se casou… Seguiu adiante também”, continua.
Angustiada, Alice pede para ir embora, mas os dois acabam indo para um bar. “Ao destino, que nos colocou de novo juntos pra esclarecer tudo”, brinda o médico.
Ainda em choque, Alice brinda, mas sem a mesma convicção que Renato. “É muito duro saber que fui vítima de um engano e que meu pai se aproveitou de um acidente…”, diz a fotógrafa. “Que acidente? Não teve acidente”, revela Renato.
“Alguém morreu. Meu pai descobriu depois que não era você. Sua mãe também, imagino, fez o enterro achando que era”, conta.
Alice conta que foi o delegado Amaral (Marco Ricca) quem disse, e o médico fica com o pé atrás:
“Alice, se vai perguntar pro delegado alguma coisa, vai se estrepar, não dá. Um delegado como o Amaral não tinha que prestar muita conta em 1970. Fazia o que queria e ele queria agradar o seu pai. E toda a confusão que o Gustavo aprontou na construtora, a prisão dele quando fugiu do esconderijo, tudo isso acabou servindo pra resolver um problema pessoal do seu pai: eu. Tudo, desde o início, foi uma mentira”, confirma ele.
Atônita, Alice faz questão de frisar que a mãe de Renato fez parte de tudo:
“Eu não quero acreditar. É tão sórdido saber que meu pai se aproveitou de uma situação terrível… Dá uma sensação muito ruim, um peso no coração”, diz ela.
Renato pede para a amada se acalmar: “E quer que fique como? Sabendo que ele foi capaz de propor um trato indecente… Só pra me separar de você?”, diz, aos prantos.
Renato faz um carinho em Alice, ela olha para ele: “E eu… gostava tanto de você, Renato”, continua. “Eu amava você, Alice”, diz ele, nitidamente apaixonado.
Ao perceber que seu casamento com Vitor (Daniel de Oliveira) foi baseado numa mentira, ela conta: “Mas o Vitor jurou que não sabia sobre você”, diz.
“Quando voltei do exílio, em 79, vi você na porta do seu prédio. Parei o carro, eu ia falar com você, mas o Vitor apareceu na hora. Ele me viu, me reconheceu, sim”, garante Renato.
“Tem certeza? Ele não me falou nada… nunca! Preciso conversar com o Vitor, ele tem que se explicar”, diz a fotógrafa.
Ao se despedir, ela ainda diz: “Foi bom falar com você. Rever você. Na minha cabeça você nunca morreu.”
“O tempo passou, não dá pra voltar atrás… sem causar mágoa em quem não tem nada com isso e…”, diz Renato, que é interrompido por Alice: “É duro constatar que meu pai venceu”, lamenta.
Antes de entrar no táxi, ela desiste e vai em direção a Renato. Num impulso, os dois se atraem, e se beijam apaixonadamente.
Bom Sucesso: Waguinho tenta beijar Alice e ela recua
Crítica: Olhos Que Condenam, série da Netflix, mostra o racismo na justiça americana
Tonico Pereira festeja papel em novela e brinca ao falar sobre paternidade: “Não sei quantos filhos eu tenho”