Bruna Marquezine conta que quase desistiu de ser atriz: “Não entendia o interesse em mim”

No ar como em Deus Salve o Rei como a audaciosa princesa Catarina, Buna Marquezine contou que quase desistiu se seguir a carreira de atriz.

Em entrevista publicada pelo site da revista Top Magazine, Bruna explicou que não entendia o interesse das pessoas em sua vida pessoal, e que notícias falsas a seu respeito quase a fizeram jogar a toalha.

“Na infância eu acho que foi bem tranquilo, porque o trabalho era uma grande diversão para mim. Sempre gostei de atuar, então era uma brincadeira gostosa e que me deixava feliz”, contou.

“Adolescência é uma fase complicada (risos) para todo mundo. E é difícil ter que lidar com esse processo de amadurecimento com tanta exposição da sua vida. As pessoas passam a fazer cobranças e julgamentos que antes não existiam”, continuou.

À publicação, Bruna disse ainda que decidiu continuar depois que entendeu que tudo isso se tratava de fatores externos que fugiam de seu controle:

“Mas fui em frente porque aprendi que não podia deixar de seguir o meu caminho por fatores externos que fugiam do meu controle. Hoje compreendo tudo o que passei e aprendi a lidar com tudo isso, de uma forma que considero a melhor e mais equilibrada para mim”, completou.

Aos 22 anos, a atriz contou ainda que aprendeu a não encarar as críticas como um problema, e que leva em consideração a opinião de quem a conhece:

“Hoje, de verdade, não me preocupo mais com o que os outros pensam a meu respeito. Lidamos diariamente com crí­ticas, julgamentos… Se eu parar para pensar nisso não vivo mais! (Risos.) Tenho uma vida como qualquer outra pessoa, só que escolhi uma profissão que me expõe. Levo em consideração a opinião de quem me conhece: meus amigos e minha famí­lia, que convivem comigo diariamente. Percebi que sou responsável pelo que digo e faço, e não pelo que os outros entendem. Quando mais nova, eu me preocupava demais em ser um bom exemplo”, explicou.

À revista, ela ainda explicou que não faz questão de ser perfeita, e que o importante é dividir as experiências pelas quais já passou:

“Isso me fazia buscar uma perfeição impossível de alcançar. Me cobrava demais. Hoje entendo que as pessoas não precisam de mais exemplos de vidas ideais e bonitas. Compreendo que, como uma pessoa que tem uma voz que é ouvida por muitos, tenho que usá-la da forma mais verdadeira, genuí­na, para de fato ajudar. Já temos muita gente perfeita. Não tenho que ser exemplo da perfeição, mas da verdade. Tenho que dividir experiências que já vivi e ajudar dessa forma, sendo sincera”, concluiu.

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