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Alice Wegmann cita suicídio de garota e revela dilema com o corpo: “Estou aprendendo a gostar”

Alice Wegmann fez um relato emocionante de aceitação em sua página no Instagram - Foto: Reprodução/ Instagram Alice Wegmann usou sua página no Instagram, nesta

Alice Wegmann fez um relato emocionante de aceitação em sua página no Instagram - Foto: Reprodução/ Instagram
Alice Wegmann fez um relato emocionante de aceitação em sua página no Instagram - Foto: Reprodução/ Instagram

Redação Publicado em 05/12/2017, às 12h39

Alice Wegmann usou sua página no Instagram, nesta segunda-feira (4/12), para contar aos seguidores que passou anos não aceitando o próprio corpo.

Na rede social, a atriz revelou que evitava usar camiseta regata por causa dos ombros largos, e que os muitos anos de dieta acabaram acarretando um distúrbio alimentar:

“Uma menina de onze anos se suicidou porque não estava feliz com sua própria aparência. Hoje no almoço, eu confessei para um amigo o quanto odiava odiar meu corpo”, começou.

“Durante anos fiquei sem usar regata porque tinha horror aos meus ombros e braços largos. Procurei vários nutricionistas, segui ‘dietas da moda’ várias vezes e isso nunca me fez feliz”, declarou.

Aos 22 anos, Alice, que recentemente esteve na série Cidade Proibida, e antes fez as gêmeas da novela A Lei do Amor, contou que está aprendendo a gostar do próprio corpo:

“Fiz 8 anos de ginástica olímpica, treinava 7h por dia, minha estrutura obviamente é larga. Aos poucos, tenho aprendido a gostar disso. Mas já deixei de sair de casa algumas vezes por insegurança”, contou.

“Desde os 15 vivia de dieta, e isso num determinado momento acarretou num distúrbio alimentar. Aí eu fui aos poucos descobrindo a quantidade de amigos que passam pela mesma situação; conheço gente com bulimia, compulsão alimentar, anorexia e por aí vai”, explicou.

“Esse não é um post para falar sobre dietas. Esse é um post para pedir um favor: se olhe no espelho e aprenda a se amar de verdade. Não é tarefa fácil, eu sei – a indústria é tenebrosa e faz a gente lutar arduamente contra a ‘imperfeição’. Mas o nosso corpo é a nossa história. E tem coisas na história que a gente não pode mudar. Outras, sim… mas sempre com carinho e cuidado”, disse.

“O feminismo me ensina muito sobre amor próprio. E quero espalhar essa ideia pelo mundo porque acho que as mulheres precisam ser mais legais com elas mesmas. Rupi Kaur escreveu em seu livro: ‘todos nós nascemos bonitos, a grande tragédia é que nos convencem de que não somos’. Somos, sim. todo mundo tem coisas boas dentro de si. Então que elas prevaleçam, sempre, a esses ideais superficiais”, comentou.

“É importante se movimentar, procurar exercícios que te fazem bem, e buscar sempre se alimentar da forma mais natural possível. Se conectar com o agora, tentar alinhar mente e corpo para achar a paz”, continuou.

“Eu queria ter dado um abraço nessa menina e corrido com ela na praia. Nesse verão, do jeito que estiver, eu vou botar meu biquíni e mergulhar no mar. Espero encontrar vocês lá”, finalizou.

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