Tatá Werneck em cena do filme T.O.C. — Transtornada, Obsessiva, Compulsiva - Foto: Divulgação Protagonista do filme T.O.C. — Transtornada, Obsessiva, Compulsiva
Redação Publicado em 01/02/2017, às 09h38 - Atualizado às 10h14
Protagonista do filme T.O.C. — Transtornada, Obsessiva, Compulsiva, Tatá Werneck contou ao jornal Extra desta quarta-feira (1º/02) que tem muito a ver com sua personagem, uma atriz que alcança a fama, mas percebe que está infeliz.
À publicação, a atriz revelou que gostaria de ter superpoderes, como na ficção, contou um pouco de sua intimidade, e confessou que carrega algumas manias desde a infância.
“O de ler mentes. Quando novinha, eu ia à fonte dos desejos e pedia para ser mágica. Em todos os meus sonhos, sou super-heroína. Sou muito fã do Batman, de tudo que é lúdico e nos tira da realidade”, disse Tatá, que interpreta a personagem Kika K.
“Mais do que fazer uma comédia, eu queria contar essa história. Porque ela fala comigo, fala sobre a minha dor de uma forma bem-humorada”, revelou.
À publicação, Tatá contou que tinha mania de fazer uns “giros loucos” quando criança, e que já adulta, costumava chupar dedo e mexer na sobrancelha:
“Tive mais [TOC] quando criança. Eu saía andando e de repente dava uns giros loucos. Era muito suscetível a pegar manias dos outros, cacoetes. Fiz terapia e fui melhorando ou trocando por outras manias”, disse.
“Eu chupava dedo e mexia na sobrancelha… Agora, ainda mexo na sobrancelha, que é a primeira coisa que eu olho nas pessoas. Tenho vontade de meter o dedo na cara dos outros imediatamente (risos). Também tenho mania de falar sozinha, mesmo sem estar sozinha. Uma vez, um taxista me disse: ‘Você me deu sorte! Depois que fizemos uma corrida, meus trabalhos triplicaram’. Pronto, passei a me sentir a responsável pela vida de todos os taxistas da cidade. Entro no carro, fecho a porta e, imediatamente, penso: ‘Que seja maravilhoso para ele!’. Se não consigo emanar de primeira essa energia boa, abro a porta de novo, pergunto se caiu alguma coisa lá fora para disfarçar, fecho e penso no mantra”, confessou.
Ao contrário do que muita gente pensa, Tatá Werneck diz ser muito conservadora e simples. Ao ser questionada sobre os palavrões no filme, a atriz explicou que deu uma “adaptada” em algumas letras:
“A resposta correta seria ‘não’ [tem muitos palavrões]. Mas a verdadeira é ‘talvez’. Coloco umas obscenidades em letras de músicas, a galera acha que eu sou depravada, mas a verdade é que sou conservadora pra cacete. Não bebo (mas não posso falar isso porque quero fazer campanhas de cerveja), sou vegana, nunca usei drogas… Eu não sou de fazer merda, adoraria!”, continuou.
Sobre o jeito simples, Tatá explicou que faz parte de sua “essência bagaceira”:
“Anteontem, meu jantar foi miojo com ketchup. Não tenho frescuras. Minha essência é bagaceira, de tacar lantejoula nos outros. As pessoas que me conquistam são as que não se deslumbram nunca”, completou.
O filme T.O.C. — Transtornada, Obsessiva, Compulsiva estreia nesta quinta-feira (02/02) nos cinemas.
COLUNISTAS
Eduardo Graboski
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