Maria de Medeiros vai se envolver com personagem de Ícaro Silva
Redação Publicado em 19/10/2021, às 06h32
Atualmente com 56 anos, a atriz portuguesa Maria de Medeiros promete dar o que falar na pele da cafetina Blanche 一 dona da agência de modelos onde a prostituição parece ser um dos requisitos para fazer parte do casting 一 em Verdades Secretas 2.
Ao falar sobre o papel, a artista deu a entender que sua personagem é tão ardilosa e sem escrúpulos quanto Fanny, personagem de Marieta Severo na primeira história.
“Blanche nunca é o que parece ser. Quando é doce, há uma dureza nela. Quando é dura, há uma ferida nela, uma fragilidade, um mistério. Tem momentos em que o seu comportamento é nocivo, trágico; outros, em que é solidária, generosa, cheia de alegria. Apesar da sua excentricidade, Blanche tem algo de desconcertantemente natural. O que mais me desafia neste papel são suas ambiguidades. Ela é, ao mesmo tempo, uma feiticeira e uma menina”, explicou ela, ao jornal Extra.
“Todas essas nuances e esses comportamentos surpreendentes estão no texto do Walcyr. É uma personagem repleta de facetas, que vão se revelando à medida em que mergulhamos mais nela”, continuou.
Na história, Blanche terá um caso com Joseph (Ícaro Silva), um dos modelos de sua agência. Além disso, acabará ficando obcecada por Ariel (Sergio Guizé), que por sua vez pedirá a ela para aceitar sua esposa, Laila (Érika Januza), no casting da agência.
“Essa fascinação de Blanche por Ariel é tão poderosa que nem ela controla, não sabe de onde vem. E entre ela e Laila há a tensão hipnótica de um predador diante de sua presa”, explicou.
O convite para o trabalho chegou durante seu confinamento em Paris:
“Recebi um e-mail de Bruno Safadi, um dos diretores de Verdades Secretas 2, a quem conheço e admiro o trabalho há anos. Ele me falou da Blanche e da direção de Amora Mautner, que eu queria conhecer faz tempo. Foi uma coincidência de tempos perfeita. Se não estivéssemos todos confinados naquele momento, talvez fosse mais complicado eu fazer as malas e vir para cá”, revelou ela, aproveitando para elogiar Walcyr Carrasco mais uma vez:
“Eu sempre trabalho muito a partir do texto. E o texto é muito bom. Rapidamente, deu para sentir que as personagens são complexas, cheias de nuances e contradições, o que as torna mais fascinantes e verdadeiras. Depois, vão nascendo do trabalho coletivo, das ideias dos diretores, mas também da figurinista, do caracterizador”, completou.
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