Cris Cyborg exibe suas tatuagens em ensaio - Foto: Bryan Anderson/ MF Models Assessoria Cris Cyborg, campeã mundial do Invicta FC e há 10 anos sem perder uma
Fabiano de Abreu Publicado em 05/08/2015, às 13h50
Cris Cyborg, campeã mundial do Invicta FC e há 10 anos sem perder uma luta, é hoje a única no mundo que pode derrotar Ronda Rousey. O embate entre as duas só não aconteceu porque elas lutam em categoria diferente. Segundo a campeã do Invicta, pela lógica do MMA é a americana que deveria subir de peso e não ela descer.
A brasileira acredita que Ronda já ‘limpou’ sua categoria, ou seja, já ganhou de todas as lutadoras que nela se encontram e deveria subir. Com isso, as duas se encontrariam.
“Vamos lá…vamos falar a verdade. A mídia está fazendo propaganda da Ronda Rousey há alguns anos e promovendo que ela é a melhor lutadora do mundo. Tudo bem ela até tem seus méritos e, principalmente, por esta geração de fãs serem uma nova geração de fãs do MMA.
Mas vamos voltar ao passado…toda vida foi assim…quando você limpa a sua categoria, após disso, você sobe de categoria para lutar. (ex: George San Pierre vs Bj Penn).
A maior prova que a Ronda já limpou a sua categoria é fazer os fãs verem, pela terceira vez, a luta dela com a Misha Tate”, explica Cyborg.
Cyborg também diz que Rousey usa um pretexto já batido para não lutar com ela e não age como uma grande atleta. “A maior desculpa da Ronda é falar do meu doping que aconteceu há 4 anos, porque na verdade ela se esconde atrás disso. O que ela não é capaz de fazer como qualquer outro verdadeiro lutador faria depois de limpar sua categoria”, disse.
Mesmo não sendo o correto, Cyborg aceita descer um pouco o seu peso, mas Ronda deve subir também. Pois se a brasileira perder muitos quilos ficará debilitada e a luta ficará fácil para a americana. “Então concordei em encontra-la no meio do caminho, no peso 140lbs, esse é o justo. Mas ela não concorda então galera para essa luta acontecer não depende só de mim depende de as duas quererem a luta”, afirma.
Ela completa dizendo que o MMA está bem diferente: “Estou lutando faz 11 anos e nunca vi o MMA dessa forma como está…Muito popular, mas está perdendo a sua essência”.