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Crítica: Elisa e Marcela, filme da Netflix, traça paralelos com conservadorismo atual

O filme Elisa e Marcela conta uma história real impressionante: em 1901, em um povoado na Espanha, duas mulheres se apaixonam e começam uma relação.

Crítica: Elisa e Marcela, filme da Netflix, traça paralelos com conservadorismo atual - Foto: Reprodução/Netflix
Crítica: Elisa e Marcela, filme da Netflix, traça paralelos com conservadorismo atual - Foto: Reprodução/Netflix

Redação Publicado em 08/06/2019, às 16h46

O filme Elisa e Marcela conta uma história real impressionante: em 1901, em um povoado na Espanha, duas mulheres se apaixonam e começam uma relação. Para tentar fugir do conservadorismo da época, uma delas precisa se disfarçar de homem para que o casal possa viver em paz. Com isso, elas conseguem até mesmo se casar na Igreja – união que, mesmo descoberta pouco tempo depois, não foi anulada até os dias de hoje.

Isso transforma o caso de Elisa e Marcela como o único casamento entre pessoas do mesmo sexo chancelado pela Igreja em toda a história.

É claro que, depois de descobertas, a vida das duas se transforma em um inferno. Homofobia, costumes antiquados e preconceito velado e explícito são discutidos neste filme, dirigido por Isabel Coixet, uma das mais importantes cineastas espanholas. E com muita inteligência, a diretora traça paralelos entre a história de Elisa e Marcela com o conservadorismo canhestro que toma conta do mundo nos dias atuais.

Veja a crítica completa no vídeo abaixo.