Ex-apresentador do programa 'Bom Dia & Cia' como a fama subiu à cabeça
Redação Publicado em 03/03/2021, às 07h33
O ex-apresentador do programa do SBT, 'Bom Dia & Cia', Yudi Tamashiro, citou fama precoce e relembrou seu vício em prostíbulos e bebidas, em conversa com ao Podcast 'Flow'.
Atualmente com 28 anos, Yudi comentou sobre a época da fama em que apresentava o programa infantil: "Para muitos, olhando de fora, foi uma vida cheia de glamour. Foi, sim. Mas com responsabilidades que não eram para uma criança. Hoje, eu faço psicólogo. Sinto que há coisas que foram importantes de viver, mas preciso trabalhar isso dentro de mim".
"É horrível quando você está sofrendo e as pessoas apontam que sua vida é muito boa". No SBT dos 11 aos 21 anos, ele revela que seu salário era cerca de R$ 80 mil por mês, somado às campanhas publicitárias e, com isso, a fama subiu à cabeça:
"Eu saía do trabalho emendava um prostíbulo para almoçar. Aí eu chegava lá e mais conversava com as garotas do que fazia sexo. Eu queria dividir coisas que eu não podia dividir com outras pessoas. E aí era o contrário: normalmente as prostitutas que conversam com a gente, né? Conversando, eu ficava louco, emendava uma balada. Se não arrumasse nenhuma mina na balada, saía para a casa de swing".
Ele continuou: "E da casa de swing levava umas meninas para a minha casa. Ou então ia virado trabalhar. Com 18 anos, você tem pique de ficar três dias virados". Yudi ainda afirma que chegou a apresentar o programa passando mal após misturar uísque e vodka.
No entanto, seu único momento em que brincava era quando não estava gravando: "A gente passa uma vida toda dentro do estúdio. A minha brincadeira era andar pelo cabo da câmera enquanto os caras falavam: "Vai, empurra ele". Construíram uma barra de ferro para eu andar de skate, fizeram uma casa da Barbie para a Priscilla Alcântara brincar".
Ele também relembrou de conversas que teve com Maísa Silva e Priscilla, que foram suas colegas de emissora, que era possível ser feliz colocando como prioridade a família, amor e espiritualidade, assim como suas colegas que também cresceram nos holofotes:
"De repente me encontro dentro do camarim, olho para a Priscilla e para a Maisa. Maisa conhece a palavra de Deus. O pai e a mãe da Maisa são casados até hoje, vejo amor na família dela; os pais da Priscilla também vivem o verdadeiro amor; meu pai e minha mãe são casados até hoje. E hoje eu acredito no amor".
"Dentro do camarim, eu pensei: "Faz sentido. Nós três a vida toda na televisão falando 'Playstation! Playstation! Playstation!" para quê? Para ter a intimidade com as pessoas para dizer que a minha felicidade não estava nisso", finalizou.
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