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Valesca Popozuda morou na rua e comeu resto antes da fama: “Não tinha opção”

Funkeira lembrou perrengues antes da fama

Valesca Popozuda diz que morou na rua antes da fama - Foto: Reprodução/ Instagram@fbvasconcellos
Valesca Popozuda diz que morou na rua antes da fama - Foto: Reprodução/ Instagram@fbvasconcellos

Redação Publicado em 12/07/2024, às 06h09

A funkeira Valesca Popozuda, de 45 anos, contou que sua vida não foi nada fácil, principalmente na adolescência, antes dela começar a fazer sucesso como funkeira. Uma das precursoras do gênero, a carioca disse que chegou a morar na rua e tinha que esperar uma amiga chegar com resto de comida para sobreviver.

“Saí de um relacionamento porque me sentia sufocada. Não podia sair com minhas amigas nem ir a um shopping, por exemplo. Fui viver com as meninas, mas cheguei a morar na rua [...]. Não sobrou outra opção. Dois dias depois, conseguimos um lugar para ficar. Minha amiga trabalhava num restaurante, e eu esperava ela chegar com o resto de comida para eu comer”, revelou ela, ao jornal Extra.

A artista explicou que seu primeiro trabalho foi servindo saladas em um restaurante. O segundo foi como frentista de posto de gasolina. Na época, ela também fez figuração na TV Globo.



“Me encantei pelo mundo artístico. Só não consegui continuar porque engravidei e, como era uma gestação de risco, tive que ficar com minhas pernas para o alto sem fazer esforço. Depois que o Pablo nasceu, voltei a trabalhar no posto de gasolina e também vendia coisas de casa para complementar a renda. Eu não tinha como dar um leite para meu filho. Não tinha fralda. Tinha que lavar os panos para o Pablo usar. Busquei uma instituição que me dava uma cesta básica a cada 15 dias. Chegava em casa feliz com o saco de mantimentos”, lembrou.

Conhecida por ter feito parte da Gaiola das Popozudas, Valesca iniciou no grupo apenas dançando e depois começou a cantar.

“Quando eu comecei na Gaiola com um público muito mais masculino, via a cara das meninas de nojo por eu estar expondo meu corpo. Os anos foram se passando e comecei a cantar sobre a liberdade da mulher, sobre a necessidade de entender nosso corpo, de falar sem ter vergonha, de ensinar como queremos ser tocadas”, completou.


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