Thaila Ayala falou sobre as dificuldades que teve ao ter seu primeiro filho
Redação Publicado em 13/09/2022, às 10h05 - Atualizado às 10h20
Thaila Ayala relembrou sua gravidez no podcast "Mil e Uma Tretas", e relatou que teve uma fase difícil com os desafios da amamentação e da gestação do primeiro filho, Francisco, de seu relacionamento com Renato Góes.
"Tive a pior gravidez do planeta Terra, os piores meses da minha vida. Odiei todos os segundos da minha gravidez. Pensava em não seguir com a minha vida. Depois que consegui gerar e parir correndo risco de vida — porque tive síndrome HELLP — entendi que a mãe já é mãe pra caramba", começou a atriz, citando a síndrome que atinge cerca de 0,4% das gestantes, e que aumenta a taxa de mortalidade materna e do bebê.
Ainda no hospital, a atriz de 36 anos realizou a suplementação no hospital: "Meu filho nasceu de 33 semanas. Nasceu por 2,100 quilos, mas o bebê tem aquela perda, né? E ficou com 1,850. Desde a maternidade, não me deram a possibilidade de não suplementar. Amamentava no peito e também dava o complementar. Ele nasceu muito prematuro e levou tempo para ganhar peso", relembrou.
"Tinha muito medo da amamentação. Quando dei mamadeira, eu chorava tanto e tinha a sensação de que fracassei. Foi o pior momento. Tive mastite, tive ducto obstruído duas vezes, desmaiei de dor em uma das vezes que fui desobstruir", desabafou a artista. "Até os 4 meses, ele ficou entre peito e mamadeira. Quando ele tinha 4 meses e tinha ficado gostoso amamentar, ele não quis mais o peito. Até o sexto mês, eu continuei tirando meu leite para dar na mamadeira".
Recentemente, a atriz mostrou um desabafo nas redes sociais em que relembra a depressão sofrida durante sua gravidez de Francisco. A atriz, que já sofreu um aborto, relatou a fase complicada durante conversa com Julia Faria.
Na rede social, ela compartilhou um vídeo em que fala sobre o assunto, através do WhatsApp: “Em um misto de raiva. Com dor. Com tristeza. Meu Deus, do céu, acho que já fui ao inferno umas cinco vezes. Só vejo escuridão. Parece que é cada vez mais fundo, sabe? Não como explicar, não sei de onde vem. Só de falar, é um avanço”.
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