Ney Matogrosso mostrou, em sua conta no Instagram, foto ao lado do cantor morto em 1990
Redação Publicado em 03/10/2022, às 09h36 - Atualizado às 09h41
Ney Matogrosso acordou nostálgico neste domingo (02/10) e relembrou um registro ao lado de Cazuza, que morreu em 1990 vítima de AIDS. Os dois já tiveram namoro intenso durante os anos de 1970.
No Instagram, o cantor de 81 anos publicou a foto em que posa ao lado de Cazuza e recebe um abraço do ex-namorado. Diversos fãs reagiram à publicação e deixaram mensagens de carinho nos comentários da foto.
“Amor eterno que ultrapassa todas as dimensões”, disse um usuário. “O amor é eterno”, escreveu outro. “Uma união de dois seres humanos incríveis, sensíveis, criativos e com muito carisma”, comentou mais um seguidor.
Ver essa foto no Instagram
Ney chegou a relembrar, no ano passado, seu relacionamento com Cazuza e explicou seu relacionamento com o cantor, em entrevista ao programa Rock a Três: “Conheci o Cazuza, de vista, quando ele tinha 17 anos, na praia, no Rio. Nossa história só rolou quando ele tinha 21 (ele tinha 38)”.
“Foi uma paixão arrebatadora. Era um amor maior que o namoro. Amo o Cazuza, como amo todos os meus ex-namorados. Não precisa estar aqui para continuar amando“, garantiu o famoso.
Em agosto, ao comemorar seu aniversário de 81 anos, Ney Matogrosso relembrou seu passado e contou sobre o vício em sexo, além de revelar como descobriu a homossexualidade, no fim dos anos 50.
"Prestava atenção nos amiguinhos desde criança, mas não concretizava nada. Realizei isso quando fui morar em Brasília, já tinha 20 anos. Não queria que fosse com qualquer um, só para fazer. Queria que fosse especial, alguém que chegou e me tocou. Eu não esperei, aí apareceu", recordou o artista em entrevista ao 'Gshow'.
Durante 13 anos, Ney viveu um romance com o médico Marco de Maria: "Era um relacionamento aberto, mas éramos os preferidos um do outro. Transávamos muito. Ele fez o teste de HIV e testou positivo. Fui fazer o teste achando que também seria soropositivo e deu negativo. Não era para ser. Em momento algum o culpei por nada e cuidei dele até o fim. Como eu não iria cuidar?". Ao falar sobre drogas, como o LSD, o artista afirma que não chegou a ser viciado.
"Somente em sexo fui viciado, mas não sou mais. Tinha que transar todos os dias, do contrário não dormia, ficava ansioso. Isso foi dos 30 aos 40 anos. Naquela época não havia AIDS no mundo, as pessoas eram mais disponíveis". Ainda relação ao uso de entorpecentes, Matogrosso decidiu parar de fumar e admite ser favorável à legalização da maconha, além do aborto.
"Acho que tudo tem que ser liberado e as pessoas devem ser responsáveis pelas vidas delas, mas para que isso aconteça elas precisam receber educação, saber ler, escrever, entender o mundo em que vivem. Acredito que no momento em que chegar nesse patamar de civilização tem que ser tudo liberado", relatou.
COLUNISTAS