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"Não tenho relacionamento afetivo há quatro anos", afirma Aretha Marcos, filha de Vanusa

Ela, que também esteve no meio artístico desde a infância, vive uma "vida alternativa" no interior de São Paulo

Aretha Marcos, filha de Vanusa e Antônio Marcos, participa de live - Reprodução/Instagram
Aretha Marcos, filha de Vanusa e Antônio Marcos, participa de live - Reprodução/Instagram

Redação Publicado em 09/10/2020, às 10h16

Aretha Marcos participou, nesta semana, de uma live promovida por Andréa Sorvetão no Instagram, e falou sobre sua vida artística, da qual está afastada, e da convivência com seus pais, Vanusa e Antônio Marcos, além de seu padrasto Augusto César Vannucci.

Ela, que estreou na TV aos 6 anos de idade no especial infantil Arca de Noé, na Globo, contou que Vanucci o responsável por iniciá-la no meio artístico. "Minha mãe se separou quando eu era muito novinha. Todo mundo me chamava de filha do Vanucci. Não diziam que eu era filha do Toninho", explicou.

Atualmente com 46 anos, Aretha mora no interior de São Paulo e leva, segundo ela, uma vida alternativa: sem envolvimento amoroso, sem sexo. "Não tenho relacionamento afetivo há quatro anos", revelou. "Há muito tempo, eu canalizo tudo isso para fortalecer meus estudos. Capacito meu corpo para as fenomenalidades", complementou.

Ao relemebrar sua carreira artística, Aretha fez um balanço. "É um sacerdócio. Você pode momentos com a vida dos seus filhos, com a sua família e, às vezes, você está destruído por dentro. Acredito que somos missionários. Quando saí da mídia, fui cantar na noite. E aí foi outro aprendizado", disse.

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Ela também comentou sobre a dificuldade de crescer em frente às câmeras. "Na adolescência, me incomodava quando ainda me chamavam de Arethinha. Parecia que não havia saído da menina. Não viam a Aretha mulher. Foi aí que lancei o disco Catarse. Quis mostrar que cresci, amadureci, que não era mais a Arethinha", frisou.

As diferenças apareciam inclusive em seu período escolar. "Questionava se a diferença estava em mim ou se a minha vida que era diferente. Minha mãe falava que eu era uma menina diferenciada".

"Minha mãe viajava muito e deixava a gente com uma secretária, chamada Eliana. A carreira artística é um sobe e desce. E quando você está no topo é o mais difícil. A vida é cíclica e você tem que saber lidar com isso", considerou.

Relação com os filhos e lembranças artísticas

Sobre sua vida atual, Aretha disse ter aprendido o desapego por causa dos filhos. "Eles entendem o meu caminho. Eu me denomino uma cientista natural, totalmente autodidata. Criei meu menino até os 6 e minha menina até os 17. Aí, fui buscar me encontrar", afirmou.

"Não me identificava mais com minha persona artística. Meus filhos não têm mágoa, nem tempo ruim. Tenho uma vida diferenciada", continuou, dizendo em seguida que o público não a entende completamente em sua fase atual. "Aqui, no Brasil, as pessoas condenam muito. Falam: 'você não ama sua mãe, você não ama seus filhos. Escuto essas críticas. Acham que sou desnaturada, mas eles sabem que estou aqui. Meus filhos aceitaram isso".

Por fim, Aretha falou sobre suas amizades no meio artístico. "Elis (Regina), para mim, era a Corujinha. Minha mãe não me deu conta de contar (sobre a morte da cantora). O Vanucci que me contou. Foi a primeira noção de morte que eu tive. Artistas são baluartes. São atemporais. A carreira artística é um sacerdócio", disse.

Sobre Baby do Brasil, Aretha se lembrou com carinho das manias da artista. "Ela não mascava chiclete, nem comia chocolate. E me contou que era macrobiótica, mas eu não sabia o que era isso. Tinha 10 anos e fiquei obcecada pela Baby do Brasil. E se ser macrobiótica fosse um segredo? Entrei no camarim dela e perguntei o que era macrobiótica", lembrou.