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Advogado diz ter provas que título do Miss Bumbum 2021 foi dado para a candidata errada

Adilson Bertolai diz ter conseguido provas que podem anular o Miss Bumbum Brasil 2021

Lunna Leblanc foi consagrada vencedora do Miss Bumbum Brasil 2021 - Foto: Reprodução / Instagram
Lunna Leblanc foi consagrada vencedora do Miss Bumbum Brasil 2021 - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 07/07/2021, às 13h35

Muitas polêmicas envolveram a grande final do Miss Bumbum Brasil 2021, que ocorreu na noite desta segunda-feira (06/07), em São Paulo.

Após o anúncio das ganhadoras, onde Lunna LeBlanc, representante de Minas Gerais, foi eleita a Miss Bumbum 2021 e Juh Campos, candidata de Roraima, eleita a segunda colocada. A representante do estado de Paraíba, Taty Sindel, ex-atriz do "Zorra Total", partiu para cima da segunda colocada, arrancou sua faixa de vice, jogou no chão e gritou para as câmeras: "Roubado!"

Anteriormente as concorrentes, Déia Cavalheiro e Camila Beck, já tinham feito graves denúncias que a vencedora somente chegou a final por que houve manipulação de votos, o organizador prometeu levar o caso a justiça, e excluí-las da final, mas nada disso aconteceu. Até os últimos dias da votação, LeBlanc era a última colocada.

Cacau Oliver, "dono" do concurso, é empresário e produtor da vencedora Lunna LeBlanc, e se as denúncias se concretizarem, o concurso já tem as vencedoras antes mesmo do seu início. As concorrentes pagaram somente para participar do concurso quantos que iam de R$ 10.000,00 à R$ 15.000,00.

Desconfiado da integridade da organização, o advogado Adilson Bertolai, que estava presente no evento, procurou se inteirar dos votos dados pelos jurados, e diz ter tido acesso às anotações das somatórias dos votos que apontam outra concorrente como vencedora.

Ele ainda avalia as medidas que ira tomar, e diz que além das implicações da esfera cível como devolução dos valores pagos as modelos e indenização por danos morais e material, também há a possível práticas dos crimes de estelionato, falsidade ideológica, crime de propaganda enganosa, que além de lesar as participantes lesou também todos que acompanharam e assistiram o evento.

Bertolai também disse que se for levado adiante deverá ser pedido a quebra dos sigilos telefônicos, whatsApp, e-mail e das redes sociais, dos organizadores, Cacau Oliver, Andressa Urach, Paula Prata dos Santos , Stefany Roque Gomes, além de gravação dos votos dos jurados, Rafinha Bastos, Mauricio Meireles, Vanessa Paula, Catia Pagonete, Israel Cassol, Mestre José e Vivi Tomassi.