"Queremos o direito de andar na rua sem atrair olhares preconceitos e sem o risco de sermos mortas", diz a Marcela Porto
Redação Publicado em 22/12/2021, às 14h52
Madrinha da Unidos da Ponte, escola de samba da Série Ouro do Rio de Janeiro, Marcela Porto posou de Mamãe Noel e fez um pedido ao bom velhinho. O desejo não é inusitado, é apenas o direito de existir.
"Queremos o direito de andar na rua sem atrair olhares preconceitos e sem o risco de sermos mortas por um transfóbico. E que possamos ter as mesmas oportunidades no mercado de trabalho que uma pessoa cisgênero. Chega de ver tanta menina trans se prostituindo por falta de emprego", pede a Mulher Abacaxi, que continua:
"Queremos ter o direito de ir e vir sem problemas e ser feliz, como todos os seres humanos", completa.
Em 2022, Marcela também quer que a Unidos da Ponte suba para o Grupo Especial.
"Seria maravilhoso. Outro plano meu é expandir meus negócios. Quero que minha empresa vire uma das maiores do Rio", deseja Marcela. Me inspiro na Val Marchiori, que é uma grande empresária, dona de uma transportadora multinacional", deseja a Mulher Abacaxi, que tem uma empresa de transporte de minérios.
COLUNISTAS