FAMOSOS

Luisa Mell identifica veterinária que marcou bezerro com 22 e pede providências: "Marcação cruel"

Luísa Mell expôs sua indignação com as cenas da veterinária marcando bezerro em brasa

Luísa Mell identifica veterinária que maltratou bezerro e pede providências - Foto: Reprodução / Redes Sociais
Luísa Mell identifica veterinária que maltratou bezerro e pede providências - Foto: Reprodução / Redes Sociais

Redação Publicado em 20/10/2022, às 16h35

Luísa Mell usou sua conta no Instagram, nesta quinta-feira (20/10), para informar a seus seguidores que identificou a veterinária responsável por marcar um bezerro no rosto, em brasa, com o número 22, do candidato Jair Bolsonaro (PL).

A ativista dos direitos dos animais cobrou providências do conselho de medicina veterinária para uma punição exemplar pelos maus-tratos ao animal. "Eu espero que o CRMV puna de alguma maneira esta veterinária. Pois este tipo de marcação cruel é permitida para controle de vacinas. Não para propaganda política", começou ela.

"E agora que tanta gente sabe que esta crueldade é um método comum na pecuária brasileira, eu realmente espero que a gente consiga banir este método cruel, assim como já foi proibido em outros países!", ponderou Luísa em seguida.

Na área de comentários, várias personalidades concordaram com a atitude de Luísa Mell. "É um absurdo qualquer tipo de marcação em animal. Proibimos tatuagens, mas infelizmente alguns parlamentares do agro rejeitaram minha emenda proibindo essa marcação. Farei novo projeto proibindo, e insistirei novamente, pois os animais “ditos de produção” não são objetos. Isso é medieval!", escreveu o deputado Célio Studart.

"Quer fazer campanha para x ou z, marca a própria fuça, não do animal inocente", afirmou o delegado Bruno Lima, conhecido por também defender a causa animal. "Eu chorei demais, que cena perturbadora", lamentou a atriz Sophia Abrahão. O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Tocantins destacou que, após ter ciência das imagens, instaurou uma investigação sobre o caso. A profissional poderá ser punida caso sejam comprovadas irregularidades.

Luísa Mell expôs maus-tratos contra animal

Antes, Luísa Mell havia publicado o vídeo em que a veterinária Fernanda Paula Kajozi aparece cometendo o ato de tortura com o animal com fins políticos. Na época, a ativista escreveu um texto, indignada com a situação. "Este vídeo horroroso e cruel, onde uma bolsonarista queima a cara de um bezerro com 22 ao som da música da campanha do Bolsonaro. É aterrorizante ver alguém usando a crueldade contra os animais para fazer propaganda para alguém. Um retrato do Brasil doente que vivemos".

"Porém, apesar de tantas pessoas indignadas, isto não é crime em nosso país! Esta é uma prática comum na pecuária brasileira. Método aprovado e indicado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, pecuária e abastecimento). Se você ficou indignado com tamanha crueldade, una-se a mim nesta luta! Vi que vários políticos postaram as cenas indignados. Espero contar c apoio de vocês para transformar esta prática cruel em crime", prosseguiu na época.

Veterinária nega ato político

Apesar de usar o jingle da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro, a veterinária negou que a atitude tenha sido tomada como forma de mostrar apoio ao atual presidente. “Eu não marquei 22 na cara do bezerro por conta do Bolsonaro, não. É porque você marca na cara do bezerro o ano, na paleta você marca o mês e atrás, na anca do bezerro, você marca a marca da propriedade, no caso a do meu pai é F1", disse Fernanda.

"Eu apenas filmei fazendo um procedimento que desde o mês um está fazendo e até o mês 12 vai estar fazendo. Ano que vem vai ser 23 e assim sucessivamente. Então, não tem nada a ver com Bolsonaro. Mas eu sou Bolsonaro”, explicou ela em um vídeo postado em suas redes sociais.