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João Gordo relembra barraco com Dado Dolabella: "Fiquei de vilão"

Músico deu entrevista para podcast

João Gordo e Dado Dolabella - Reprodução/EXTRA
João Gordo e Dado Dolabella - Reprodução/EXTRA

Redação Publicado em 13/05/2021, às 09h18

João Gordo participou do podcast No Flow, e relembrou sua icônica entrevista com Dado Dolabella para seu programa na MTV em 2003, que acabou terminando em briga, com direito a uma mesa de vidro sendo destruída pelo ator. O vocalista do grupo Ratos de Porão contou detalhes da situação, que ele chama de "Shrek versus O Príncipe".

"Na época, eu sabia mais ou menos quem ele era. Conhecia mais os pais dele, o Carlos Eduardo Dolabella e a Pepita Rodrigues. O cara foi numa de zoar, uma zoeira de playboy, não era para ter treta. Já começou esquisito quando ele dispensou o carro da TV e foi de táxi para a entrevista. Só que antes o Dado passou numa loja de ferragens e comprou uma corrente e um machado", começa João.

Ele continua: "Durante a entrevista, eu queria conversar na boa, mas ele logo disse que eu estava traindo o movimento punk e botou na mesa o que ele tinha comprado. O clima começou a ficar esquisito e eu bati na mesa. Foi quando ele resolveu quebrá-la com o machado. Fiquei indignado".

Segundo João, eles quase se agrediram, e ele acabou ficando de vilão: "Ficou aquele embate e eu sabia que estaria ferrado se encostasse a mão nele. Era o Shrek versus o príncipe. Acabou que fiquei de vilão da parada porque só foram mostrar as imagens na íntegra quatro anos depois. O curioso é que, após tudo isso, quiseram contratar a gente para uma campanha de calmante. Eu pedi um milhão e o Dado pediu a mesma quantia, aí acabou não rolando".

O músico também conta que parou de usar cocaína recentemente, mas que nunca se considerou viciado: "Usei bastante cocaína, mas nunca fui viciado na real, de vender a mesa de casa para comprar a droga. Eu era um apreciador. Gostava de enfiar o pé na jaca, usei um monte de coisa e já tive até uma overdose. Com pó foi até outro dia atrás. Tem gente que parece que foi pego para sempre, como o Lobão. Já usou tanto que nem precisa mais".