Jackson Antunes estreou na televisão há quase 30 anos
Redação Publicado em 24/05/2022, às 09h10
Jackson Antunes, de 61 anos, celebrou sua trajetória de 30 anos na TV ao falar de participação especial no remake de Pantanal e elogiou Benedito Ruy Barbosa ao relembrar estreia na Globo.
À Quem, Jackson falou da recepção do elenco da novela atual: "A recepção em Pantanal não poderia ter sido melhor. Em primeiro lugar, porque lá está Marquinhos Palmeira, meu amigo de 30 anos, um irmão, que eu conheci na novela Renascer."
O ator prosseguiu: "Papinha, por quem fui dirigido em várias novelas. Também, alguns filhos da ficção, mas que são próximos de filhos da realidade, como Gabriel Sater, que fez comigo o filme Coração de Cowboy. Fui o pai dele. Zé Loreto fez o Aldo, de quem fui o pai em Aldo – Mais Forte que o Mundo. São 30 anos de casa. Reencontrei figurinistas, contra-regras."
"Foi uma festa tão grande, tão imensa, que mesmo se eu não fosse gravar ali já bastaria, só de encontrar a turma. Todos felizes, torcendo, aplaudindo depois da cena. Isso tudo com carinho do seu Benedito Ruy Barbosa, e de Bruno Luperi, neto dele", disse. Antunes também celebra o momento da exibição da trama, que foi originalmente reproduzida em 1990. "Não havia dúvida em meu coração de que Pantanal seria um grande sucesso. Acho que é a ocasião. A novela oferece paisagens lindas, tem personagens riquíssimos. Lá também está meu amigo Osmar Prado, que reencontrei."
"Depois que contracenamos em ‘Sinhá Moça’, Osmar virou um irmão. Era como se eu estivesse em casa, em uma família imensa de pessoas amadas e queridas. Eu acho que a grande riqueza nesses 30 anos de televisão está exatamente nas relações, nos amigos que fiz. Isso é o grande legado da minha vida", relatou ele. Além disso, Jackson também aproveitou para elogiar o ator, que lhe deu a chance de iniciar a carreira na emissora. "Se eu fosse escrever um livro contando a minha história, não teria como, a maioria das páginas seria preenchida por um nome: Benedito Ruy Barbosa. Outro nome: Luiz Fernando Carvalho."
Ele também relembra: "Foi em Renascer, em 1993, eu então com 33 anos, norte-mineiro, vindo lá do sertão das Gerais, que tive minha primeira e grande oportunidade em um grande papel importante na trama. Isso foi graças à coragem honesta do seu Benedito e de Luiz Fernando Carvalho em apostar em um rosto novo em uma época em que isso não era muito normal. Era 1993. Por que não acreditar em um ator que não daria nenhum tipo de problema? Uma escalação acertada, um ator que já tivesse nome, um ator que já tivesse uma carreira definida. No entanto, seu Benedito, tanto como Luiz Fernando Carvalho, sempre foi muito corajoso."
"Maria Carmem Barbosa também. Na época, fiz um teste com ela, que também abriu os caminhos para mim. Eu estreei ali. Acho que fiz quase todas as novelas de Benedito — exceto por Cabocla. Certa vez, eu fui à fazenda dele e vi Bruno pequenininho. Eu não sabia que, logo depois, o Bruno assumiria a dianteira do vô", concluiu.
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