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Influencer relata pedido de laqueadura negado: "Não somos plenamente donas de nossos corpos"

A influencer Verônica Oliveira relatou a situação em sua conta no Twitter

Verônica Oliveira comentou sobre laqueadura negada por falta de autorização - Foto: Reprodução / Instagram
Verônica Oliveira comentou sobre laqueadura negada por falta de autorização - Foto: Reprodução / Instagram

Redação Publicado em 16/02/2022, às 11h39

A influencer Verônica Oliveira relatou nesta semana, através de suas redes sociais, a negativa que teve ao tentar fazer uma laqueadura. Segundo ela, o procedimento não pode ser feito sem a autorização de seu companheiro, o que gerou revolta.

No Twitter, ela compartilhou histórias de outras pessoas que passaram pela mesma situação. "Falei nos stories no Instagram que tive laqueadura negada sob pretexto de que se casar um dia meu marido poderia querer filhos. Meu desejo de não ter mais filhos foi negado em detrimento do desejo do meu hipotético companheiro. Os comentários foram tão tristes quanto minha situação", começou ela.

Uma seguidora só conseguiu com a assinatura de um amigo que se passou por companheiro em união estável. Outra alegou ser garota de programa então nenhum homem iria 'assumi-la' para assinar. Também conseguiu.

Ela prosseguiu: "Outra desistiu porque apesar de casada e apta para o procedimento, achou humilhante ter que pedir autorização; e outra teve a negativa, pois grávida do quinto filho teve apenas uma cesárea, sendo necessária três para ser aprovada (nunca vi isso antes)".

Por fim, lamentou: "Não somos plenamente donas dos nossos corpos. 2022".

Os tweets de Verônica repercutiram nas redes sociais nesta quarta-feira (16/02), após serem compartilhados no perfil de Rainha Matos no Instagram. Na área de comentários, muitas mulheres mostraram perplexidade com a situação relatada.

"O absurdo mais absurdo de todos os absurdos", desabafou Laura Keller. "O cúmulo do absurdo, nosso corpo, nossas regras, nós devemos decidir", afirmou outra internauta. "Ter um filho (ou não) deveria ser decisão única e exclusivamente de quem vai gerar e, provavelmente, criar!", reagiu uma terceira.