Heloísa Périssé diz que tratamento contra câncer raro foi guerra nuclear: “O que eu passei foi pesado”

Uma das atrizes mais queridas do Brasil, Heloísa Périssé lembrou a luta contra um câncer nas glândulas salivares, no ano passado, e se referiu ao tratamento como “guerra nuclear”.

Após uma cirurgia, a artista precisou passar por mais de 33 sessões de radioterapia e ainda fez cinco de quimioterapia. Até hoje, segundo ela mesma, seu sistema imunológico ainda não está totalmente recuperado.

“O que passei foi guerra nuclear, pesado. Foram cinco sessões de quimioterapia e 33 de radioterapia, tudo junto. Agora estou num período de monitoramento”, disse ela, à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Cumprindo as orientação de isolamento social, ação preventiva necessária por causa da pandemia do novo coronavírus, Heloísa explicou que ainda não está recuperada, mas também não está no grupo de risco.

“No meu último exame, em outubro, os glóbulos brancos ainda não tinham atingido um mínimo. Mesmo assim, perguntei ao meu médico e ele me disse que não sou grupo de risco”, continuou ela.

Aos 53 anos, a atriz contou que a doença a ensinou a “viver o hoje” e a dar mais atenção ao presente.

“A cada dia que passa eu quero viver mais o hoje. O que está ao meu alcance é isso. Tirei da minha vida o discurso ‘Ah, o que é mais importante?’ Importa focar no agora”, garantiu.

À publicação, Heloísa, que está acostumada a fazer o público rir, ainda falou sobre o seriado A Vila, que estreia nesta quarta-feira (29/04), no Multishow.

“Quando a gente fez essa série, por exemplo, era para se divertir. Gargalhada é mais contagiante do que vírus. Quando você começa a rir, todo mundo embarca...”, completou ela.